Destaques do comércio exterior do Rio de Janeiro - Março 2021
A partir desta edição do Boletim Rio Exporta, os dados estarão atualizados com base na nova metodologia divulgada pelo Ministério da Economia na Nota Técnica SITEC n° 01/2021/ME.
De janeiro a fevereiro de 2020, a balança comercial do estado do Rio de Janeiro somou um superávit de US$ 623 milhões no acumulado anual. Entre as operações de comércio exterior fluminense, as exportações totalizaram US$ 3,7 bilhões enquanto as importações registraram US$ 3 bilhões, representando uma corrente de comércio de US$ 6,7 bilhões. Na corrente de comércio brasileira, o estado do Rio de Janeiro permaneceu como o segundo player entre os estados com maior fluxo internacional, atrás apenas de São Paulo.
No acumulado anual, de janeiro a fevereiro de 2021, as exportações fluminenses tiveram queda de 17% comparado ao mesmo período do ano anterior. Este cenário refletiu o retrocesso de 35% nas vendas de produtos manufaturados (US$ 500 milhões) e de 16% nos embarques de produtos básicos (US$ 2,9 bilhões). Entre as indústrias, ressalta-se o recuo nas exportações de Coque e biocombustíveis (US$ 132 milhões; queda de 48%) e Veículos automotores (US$ 57,4 milhões; retrocesso de 35%). Contrário à tendência, as exportações de produtos semimanufaturados (US$ 309 milhões) avançaram 34% no mesmo período, reflexo do crescimento de 25% nas vendas da indústria de Metalurgia (US$ 327 milhões). Em paralelo, também houve destaque para os embarques fluminenses de Máquinas e equipamentos (US$ 58 milhões), que incrementaram 34%.
As importações do estado do Rio de Janeiro, somados janeiro e fevereiro de 2021, recuaram 48%, consequência da redução de 74% das compras de bens de capital (US$ 922 milhões), que representaram 30% das importações fluminenses no período. No que tange às indústrias, Outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores foi responsável pela maior participação nas importações fluminenses (US$ 1 bilhão), alcançando 34% do valor total, apesar da redução de 63% nas importações nos primeiros meses do ano. Em paralelo, a indústria de Petróleo e gás natural, que representou 12% dos desembarques fluminenses (US$ 363 milhões), cresceu 87% no acumulado anual. Em relação aos principais produtos da pauta importadora fluminense, os demais produtos (soma do valor de todos os produtos, exceto os 10 principais), com valor de US$ 1,2 bilhão, representaram 39% das importações fluminenses, seguido por plataformas e demais flutuantes (US$ 617 milhões), com 20% de participação.
Em relação ao comércio de petróleo, as exportações somaram US$ 2,8 bilhões, queda de 17% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Os embarques para a China, maior destino das exportações fluminenses, recuaram em 3%, registrando um total de US$ 2 bilhões. Já as vendas para o Chile (US$ 271 milhões), cresceram 140%, sendo o destino com maior variação. No que se refere às importações, o estado do Rio reduziu em 40% suas compras de petróleo estrangeiro, somando US$ 192 milhões, tendo como único fornecedor a Arábia Saudita.
No comércio exclusive petróleo, as exportações tiveram queda de 16%, somando US$ 872 milhões no acumulado anual. Este cenário foi reflexo do recuo de 26% nas vendas fluminenses com destino ao USMCA (US$ 376 milhões), consequência da retração de 27% dos embarques com destino aos EUA (US$ 353 milhões). Pode-se ressaltar também as exportações fluminenses para a Argentina (US$ 119 milhões), que cresceram 45% no período, com destaque para as vendas de produtos semimanufaturados de ferro ou aço, que somaram US$ 48,6 milhões no acumulado anual. Por fim, as exportações fluminenses com destino à China (US$ 72,8 milhões) também se destacaram com um crescimento de 75% no período.
Em relação às importações exceto petróleo, as compras fluminenses recuaram 49% (US$ 2,9 bilhões). Os EUA (US$ 890 milhões), maior origem das importações do estado do Rio de Janeiro, foram responsáveis por 31% dos desembarques no período. Houve grande diversificação quanto às Demais origens (soma do valor de todos os destinos, exceto os 10 maiores) das compras fluminenses, no valor de US$ 694 milhões, relativos a 24% do total. Em relação ao Japão (US$ 518 milhões), o crescimento superior a 1000% é relacionado às importações de plataformas de perfuração e demais flutuantes (US$ 477 milhões). Em paralelo, houve redução de 91% quanto às importações oriundas da China, tal como do Reino Unido (72%) e dos EUA (54%).
Firjan - Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro
Presidente: Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira
Diretoria de Competitividade Industrial e Comunicação Corporativa
Diretor: João Paulo Alcantara Gomes
Conselho Empresarial de Relações Internacionais
Presidente: José Alfredo Graça Lima | Vice-presidente: Ricardo Keiper
Diretoria Internacional
Diretor: Frederico Cezar de Araujo
Gerência-Geral de Relacionamento (GGR)
Gerente-Geral: Cesar Kayat Bedran
Gerência de Suporte Empresarial (GSM)
Gerente: Rachel Morais Brasil
Firjan Internacional
Coordenador: Giorgio Luigi Rossi
Coordenação do Rio Exporta
Mariana Nogueira e Joana Eckhardt
Apoio
Adriana Carvalho, Lucas Peron e Bernardo Torres
Projeto Gráfico
Gerência de Comunicação e Marca da Firjan (GCM)
Elaboração do estudo
Firjan Internacional com base nos dados da Funcex e Secex
Contato
comex@firjan.com.br
Av. Graça Aranha, 1 / 6º andar – Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20030-002
Tel.: +55 (21) 2563-4222 | 2563-4226