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Competitividade / Economia

Websérie Firjan SENAI mostra como a escassez de recursos naturais impulsiona a inovação industrial

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Publicado em 05/02/2021 18:19  -  Atualizado em  05/02/2021 21:12

Usar água numa condição de temperatura e pressão muito extrema para substituir uma série de solventes tóxicos é um dos exemplos de como a falta de matéria-prima e escassez de recursos naturais podem se tornar motor para a inovação industrial. O tema foi objeto da Websérie Pesquisa e Inovação, promovida pela Firjan SENAI, em 4/2. A série discute o futuro da pesquisa, inovação e desenvolvimento (PI&D) nas indústrias, em tempos em que a sustentabilidade ganha ainda mais relevância.

“A escassez de recursos naturais é uma oportunidade de inovação, e hoje a indústria tem interesse em pesquisa e desenvolvimento que envolvam os benefícios da química verde e da química sustentável. A indústria paga pela sustentabilidade para continuar competitiva, continuar produzindo”, explicou Antonio Fidalgo, pesquisador-chefe do Instituto SENAI de Inovação em Química Verde e do Instituto SENAI de Inovação em Inspeção e Integridade, da Firjan.

A indústria paga pela sustentabilidade para continuar competitiva, continuar produzindo - Antonio Fidalgo, pesquisador-chefe do Instituto SENAI de Inovação em Química Verde

A série de seminários, promovida uma vez por mês, sempre às quintas-feiras, às 19h, vai tratar de tópicos sobre o tema voltados para a indústria. “Toda a nossa equipe de pesquisadores vai apresentar um determinado assunto, e a ideia é trocar experiência, mostrar o que temos de competências. O objetivo é produzir conhecimento para a inovação industrial brasileira”, informou Fidalgo, que apresentou a live “A escassez de recursos naturais como motor para a inovação industrial”.

O pesquisador traçou uma linha histórica em que foi buscar os primeiros sinais de preocupação da humanidade com a falta de recursos que eram considerados infinitos, como a água e o petróleo. Já em 1981, o New York Times começou a tratar da escassez da água e, em 1985, o mesmo jornal norte-americano trazia matéria sobre o futuro do petróleo, pensando em novas ideias para matrizes energéticas finitas.

Química verde traz benefício econômico e ambiental

Fidalgo também mostrou o início da preocupação com a química sustentável, o que na década de 1990 se determinou chamar de química verde. Ele citou alguns exemplos da importância da pesquisa para essa ciência.

Um dos exemplos clássicos vem do remédio Viagra. Na década de 1990, a cada quilo desse produto ativo eram gerados 1.300 litros de resíduos de material tóxico. Após investir em química verde e sustentabilidade, em alguns anos, o produto passou a gerar de 4 a 7 litros de resíduos tóxicos para cada quilo do remédio fabricado. Nessa situação, a indústria tornou seu processo mais eficiente, gastando menos solvente e reduzindo custos com processos mais rápidos.

“O que a gente tem que entender da importância da química sustentável é exatamente o benefício nos processos industriais, como nesse caso do Viagra. A empresa gera competitividade quando consegue inovar, pensando em mitigar a escassez. Então, na verdade, o objetivo é alinhar essas duas expectativas: sustentabilidade com benefício econômico para as empresas”, ressaltou.

Baixe aqui a apresentação do pesquisador-chefe do ISI QV, Antonio Fidalgo.

Acompanhe os eventos da série aqui .

Assista a íntegra da transmissão on-line: 

 

 
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