
Presidente do Conselho, Marcelo Kaiuca e a vice, Silvia Lantimant contaram com a presença do prefeito de Mesquita, Marotto Miranda e os vice-prefeitos de Nova Iguaçu, Roberta Teixeira e de Nilópolis, Álvaro RamosFoto: Divulgação
Os dados do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) foram detalhados na reunião do Conselho Empresarial Firjan Nova Iguaçu e Região, realizada nesta quinta-feira (26). Na ocasião, foram enfatizados os indicadores que apontam para o desenvolvimento socioeconômico em nível baixo ou crítico, quase que na totalidade dos municípios da região. Com o intuito de contribuir para a criação de políticas públicas que ajudem a mudar o cenário dos municípios da Baixada Fluminense, o presidente regional da Firjan, Marcelo Kaiuca, recebeu o prefeito de Mesquita, Marotto Miranda e os vice-prefeitos de Nova Iguaçu, Roberta Teixeira e de Nilópolis, Álvaro Ramos, além de representantes de governo de Queimados, Paracambi e das subprefeituras da Zona Oeste do estado.
“Através do IFDM é possível verificar os pontos de maior criticidade nos municípios. Com esses indicadores buscamos contribuir com os gestores públicos para que criem mecanismo que auxiliem no desenvolvimento dos municípios e consequentemente, melhorem a qualidade de vida da população”, destacou o presidente da Firjan Nova Iguaçu e Região, Marcelo Kaiuca, ao lado da vice, Silvia Lantimant, que pontuou a importância do IFDM como direcionador de políticas públicas para áreas de maior relevância. “O desenvolvimento não é possível sem investimentos em Educação e Saúde nos municípios”, enfatizou.
O estudo é composto pelos indicadores de Emprego & Renda, Saúde e Educação e varia de 0 a 1 ponto, sendo que quanto mais próximo de 1 maior o desenvolvimento socioeconômico. Através dessa pontuação, é possível avaliar o município de forma geral e específica em cada um dos indicadores. Tanto a avaliação geral quanto as análises dos indicadores são classificadas em quatro conceitos: entre 0 e 0,4 – desenvolvimento crítico / entre 0,4 e 0,6 – desenvolvimento baixo / entre 0,6 e 0,8 – desenvolvimento moderado / entre 0,8 e 1 – desenvolvimento alto. O estudo permite, ainda, avaliação absoluta por município e ano e comparações entre cidades e anos anteriores.
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O IFDM tem como base dados oficiais referentes ao ano de 2023 e faz comparativo com o ano de 2013. O indicador analisou 5.550 municípios brasileiros, que respondem por 99,96% da população. Entre os municípios da Baixada Fluminense, o índice mostra que Itaguaí foi o único a apresentar desenvolvimento socioeconômico moderado. Os outros 13 municípios da região, que inclui todo o entorno de Nova Iguaçu e Duque de Caxias, registraram desempenho baixo ou crítico. A análise mostra que Nova Iguaçu perdeu 18 posições no ranking estadual, ocupando o 89° lugar e o município de Mesquita caiu 11 colocações, estando atualmente na 80°posição
Os representantes do poder público da região destacaram a relevância do IFDM para o estabelecimento de medidas que contribuam para melhoria dos indicadores. “Precisamos pautar as nossas políticas públicas olhando para esses indicadores” destacou prefeito de Mesquita, Marotto Miranda. “A partir desses dados podemos avaliar como anda o desenvolvimento dos municípios. O índice evidencia onde precisamos direcionar nossas políticas públicas”, destacou a vice-prefeita de Nova Iguaçu, Roberta Teixeira.
Durante a reunião, os gestores públicos debateram ainda sobre os impactos de projetos de Lei que visam a redução de incentivos fiscais para o estado, que tramitam na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Se aprovadas, as medidas podem impactar a atividade industrial, gerando perda de emprego, renda e arrecadação para os municípios.