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Na Casa Firjan, ministro francês diz que Rio deve ser porta de entrada para empresas da França

Comitiva francesa e empresários da indústria brasileira, na Casa Firjan

Comitiva francesa e empresários da indústria brasileira, na Casa FirjanFoto: Paula Johas

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Publicado em 03/07/2025 15:30  -  Atualizado em  03/07/2025 16:41

O Rio de Janeiro deve ser a porta de entrada para investimentos de diversos setores da França. A opinião é de Laurent Saint-Martin, ministro do Comércio Exterior da França, que participou nesta quinta-feira (3/7), ao lado de Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente do Conselho Superior da Firjan, de evento oferecido pela federação para reunir empresários da França e do Brasil em um ambiente de colaboração e interação.

Eduardo Eugenio destacou a importância da interação entre os dois países na colaboração com as pequenas e médias empresas (PMEs) e com investimentos recíprocos. “São as PMEs que precisam de nossa visão e apoio para que refletam e encontrar as possibilidades de operações complementares que nossos países podem oferecer. Minha sugestão é que as entidades dedicadas ao desenvolvimento econômico em nossos países se organizem em um capítulo permanente da França-Brasil. Essas ações não devem se limitar a visitas de estado de nossos presidentes ou membros de nosso governo", salientou.

Já Saint-Martin frisou que, em todos os setores de atividade, as empresas francesas podem alcançar o mercado brasileiro e, por outro lado, as brasileiras também podem atingir o mercado francês.

“Nós temos muitas empresas na França, algumas de tamanho intermediário, que têm produtos e serviços que compõem perfeitamente sua posição no mercado brasileiro, ainda mais para entrar em uma área regional. Essas empresas precisam de conhecimento e, sobretudo, de acompanhamento, de expertise jurídica sobre recursos humanos e alguns problemas que fazem com que um mercado tão importante e tão poderoso como o Brasil deva ser acompanhado por conhecedores”, enfatizou o ministro francês.
 
O ministro fez questão de ressaltar que a França é o primeiro empregador estrangeiro no Brasil e que está muito feliz com isso, uma vez que o país dele se empenha para privilegiar o conteúdo local. Ainda segundo Saint-Martin, outro motivo de orgulho é ser o segundo país com investimento internacional no Brasil.

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Eduardo Eugenio e o ministro Laurent Saint-Martin | Foto: Paula Johas

 
Eduardo Eugenio propôs construir uma estrutura profissional entre instituições brasileiras, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), com a colaboração da Firjan, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Além do apoio das câmaras de comércio dos dois países, para dar suporte permanente às pequenas e médias empresas.

O presidente do Conselho Superior da federação acrescentou que a Firjan está conversando com a CNI para a confecção de um estudo que avalie a situação econômica de diversos setores na questão da legislação e do ambiente de negócios para permitir que as pequenas e médias empresas tenham esse horizonte internacional tão importante para a economia francesa e do Brasil.
 
Carlos Erane de Aguiar, 1º vice-presidente da Firjan, e Raul Sanson, vice-presidente da Firjan, participaram do evento, ao lado do superintendente de Negócios Internacionais do Senai, do Sesi e do IEL, Frederico Lamego; de Josier Vilar, presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e de Carla Giordano, gerente regional de Pesquisa e Serviços Tecnológicos da Firjan SENAI SESI.

Carla destacou que o Rio tem estruturas destinadas ao desenvolvimento tecnológico e citou o Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras, da Firjan SENAI, que opera projetos voltados, entre outros, para agendas dos desafios globais, como desenvolvimento de novos materiais e a transição energética.

O evento reuniu representantes de grandes empresas francesas com operação ou sede no Rio de Janeiro, como Michelin e L'Oreal, reforçando a forte e histórica ligação estado com a França.

A delegação francesa incluiu o embaixador no Brasil, Emmanuel Lenain; o cônsul-geral do Rio de Janeiro, Gérard Maréchal, e a deputada Éléonore Caroit, que afirmou que “o Rio é uma cidade muito francesa, com muita inovação e tecnologia, e que os franceses têm compreendido isso”.

 
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