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Rio Exporta: exportações na aviação e alta das vendas de petróleo para Coreia do Sul são destaques

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Publicado em 09/07/2025 14:19  -  Atualizado em  09/07/2025 15:57

O aumento de 5% nas exportações de manufaturados, que totalizaram US$ 39,6 bilhões, e de 31% nas importações de bens de capital, somando US$ 17,7 bilhões, são os destaques do comércio exterior brasileiro, que apresentou crescimento nas transações envolvendo setores de maior valor agregado de janeiro a maio de 2025. As informações são do Boletim Rio Exporta, produzido pela Firjan Internacional. A corrente de comércio do país somou, no acumulado do ano, US$ 249 bilhões, representando um crescimento de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Já a corrente de comércio fluminense, de US$ 28,8 bilhões, teve retração de 8%, ainda assim mantendo o estado como um dos principais participantes nacionais, com 12% no total movimentado.

O periódico mensal da federação aponta também que, de janeiro a maio deste ano, as exportações fluminenses somaram US$ 17,1 bilhões, com contração de 15% em relação ao mesmo período de 2024.

Contribuiu em parte para esse resultado, o recuo de 25% nos embarques da indústria de máquinas e equipamentos, cerca de US$ 231 milhões, como reflexo da diminuição de 82% nas vendas de bombas, compressores, ventiladores e suas partes (US$ 31,8 milhões). 

Um resultado positivo foi o crescimento de 22% nas exportações da indústria de Outros Equipamentos de Transporte, exceto veículos automotores (US$ 159 milhões), impulsionado pelo aumento de 16% nos embarques de partes de motores e turbinas para aviação, somando US$ 127 milhões.

As importações fluminenses, no mesmo período, cresceram 6%, totalizando US$ 11,7 bilhões até maio, puxado, principalmente, pelo aumento de 7% nas aquisições de bens de consumo duráveis (US$ 210 milhões) e de 14% nas de bens intermediários (US$ 7,4 bilhões). 

Ainda assim, as dez principais indústrias fluminenses apresentaram queda nas compras internacionais. A indústria de metalurgia (US$ 602 milhões) registrou redução de 35%, influenciada pela retração de 32% nas importações de tubos de ferro fundido, ferro ou aço, que somaram US$ 116 milhões. 

Já as "demais indústrias", categoria que reúne todas as indústrias além das dez principais, totalizaram US$ 3,8 bilhões, alta de 143%, representando 33% da pauta importadora do estado.

Com petróleo

Entre janeiro e maio de 2025, as exportações fluminenses de óleos brutos de petróleo totalizaram US$ 13,6 bilhões, queda de 18% ante o mesmo período de 2024. A China manteve-se como principal destino, com participação de 40% (US$ 5,4 bilhões), embora seja vista uma retração de 30% nos embarques para este país. Em contrapartida, as exportações para a Coreia do Sul (US$ 744 milhões) continuam em trajetória de alta, com crescimento de 71%.

Já as importações de óleos brutos somaram US$ 953 milhões entre janeiro e maio de 2025, queda de 20% em relação a 2024, influenciada pela redução de 14% nas compras oriundas da Arábia Saudita (US$ 732 milhões).

Sem petróleo

Excluindo o petróleo, as exportações fluminenses tiveram queda de 3% no acumulado até maio, totalizando US$ 3,5 bilhões. Apesar da retração de 42% nas vendas para o continente asiático (US$ 565 milhões), segunda principal região de destino, observou-se um aumento de 28% nas exportações para a China (US$ 235 milhões). 

Por sua vez, o aumento de 63% nas vendas para a Argentina, em especial das exportações de de veículos automóveis e tratores, contribuíram para a alta de 42% nos embarques para o Mercosul (US$ 470 milhões).

Nas importações fluminenses sem o petróleo, houve crescimento de 9% até maio, num total de US$ 10,8 bilhões, com destaque para a Rússia (US$ 413 milhões), aumento de 65%.

Entre os blocos econômicos, observa-se aumento de 22% nas importações fluminenses oriundas da União Europeia (US$ 2,7 bilhões) e de 16% da Ásia (US$ 1,4 bilhão), com destaque para compras provenientes da França (US$ 1,2 bilhão), alta de 50%, e da China (US$ 683 milhões), mais 19%. 

 
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