A Firjan e a ONIP promoveram nesta terça-feira (4/2), na sede da federação, uma reunião entre a diretoria da Petrobras e entidades representativas da cadeia produtiva do mercado de petróleo, gás e naval. Na pauta dos executivos: como a indústria nacional pode atender às demandas apresentadas pela petroleira em seu Plano de Negócios 2025-2029.
O encontro, que foi realizado durante a reunião do Conselho Deliberativo e Consultivo da ONIP, contou com a presença da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, e dos diretores da companhia. Presidente da ONIP, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira abriu o encontro ressaltando o papel da Organização na defesa da indústria de fornecedores e adesão de novos associados.
Já a diretora-geral da ONIP, Cynthia Silveira, fez um breve overview sobre o mercado de óleo e gás nacional e internacional. Ela também apresentou os temas prioritários de 2025 que a entidade considera fundamentais para o desenvolvimento da indústria nacional: Conteúdo Local, Conecta ONIP, Margem Equatorial, Gás Natural, Financiamento e garantias, Tecnologia e Inovação; Capacitação Profissional e Atuação Internacional.
Magda Chambriard reafirmou as demandas apresentadas no Plano de Negócios 2025-2029, no final do ano passado, destacando que há uma grande oportunidade para todas as empresas brasileiras. “Estamos com o pé no acelerador. Haverá uma movimentação absurda ao longo de 2025, os editais já estão saindo. Apenas na área de Refino, logística e energia são US$ 19 bilhões no quinquênio, praticamente todo voltado para a indústria nacional”, afirmou a presidente da Petrobras.
Também foi debatida a necessidade de capacitação profissional, pois no período estima-se a abertura de 50 mil postos de trabalho. Para esse mercado, a Petrobras e o SENAI estão promovendo o programa “Autonomia e Renda” em sete estados do país, com a abertura de 12 mil vagas em cursos de capacitação.
Eduardo Eugenio, que também é presidente do Conselho Superior da Firjan, afirmou que o SENAI está apto a assumir esse trabalho. “Vamos conversar com a CNI para atendermos a essa demanda. Vamos nos esforçar para atender a esse chamamento, pois o Brasil tem pressa”, declarou.
Também estiveram presentes no encontro Raul Sanson, vice-presidente da Firjan; Carlos Henrique de Oliveira, presidente da Fieb; Paulo Baraona, presidente da Findes; além de representantes da Fiema, Fiemg, Fiern, Fiesp, CNI, Sinaval, Abemi e ABIMAQ.