A Firjan pontua que, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o mercado de trabalho fluminense criou 13.642 postos de trabalho com carteira assinada em maio - terceiro maior resultado entre os estados brasileiros, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais.
O setor de Serviços (+5.531) foi o que mais abriu vagas no estado do Rio de Janeiro. O segmento de Serviços de Arquitetura e Engenharia (+1.033) liderou a criação de vagas, seguido por Seleção, Agenciamento e Locação de Mão de Obra (+959) e por Educação (+897).
A Indústria, contemplando as indústrias de Transformação, Extrativa, Construção e os Serviços Industriais de Utilidade Pública, criou 4.761 empregos. Entre os segmentos industriais, a Construção (+2.469) foi a atividade com o maior saldo positivo, seguida por Fabricação de Produtos Alimentícios (+407), Manutenção, Reparação e Instalação de Máquinas e Equipamentos (+340) e Fabricação de Outros Equipamentos de Transporte, Exceto Veículos Automotores (+282). O Comércio (+2.003) e a Agropecuária (+1.347) também abriram vagas em maio.
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A federação sinaliza ainda que 73 dos 92 municípios fluminenses registraram saldo positivo de empregos, enquanto 2 tiveram estabilidade e 17 encerraram vagas formais. As cidades que mais contrataram em maio foram Rio de Janeiro (+4.165), Campos dos Goytacazes (1.604), Macaé (+988), Duque de Caxias (+800) e Angra dos Reis (+728).
Resultado acumulado no ano é o pior desde 2020
A Firjan ressalta que o estado do Rio de Janeiro acumula 45.890 novos empregos com carteira assinada no ano, mas que, apesar do saldo positivo, o desempenho nos primeiros cinco meses foi o pior desde 2020, quando foi registrado saldo negativo de 178.132 de janeiro a maio.
O setor de Serviços (+32.682) foi o que mais contratou em 2025, seguido pela Indústria (+16.035) e pela Agropecuária (+1.504). Já o Comércio (-4.331) foi o único setor a registrar saldo negativo no acumulado do ano.
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