A Firjan ressalta que a produção industrial brasileira apresentou crescimento de 3,1% em 2024, mas que há sinais de desaceleração que geram preocupação no setor. Em dezembro, a indústria apresentou a terceira queda mensal consecutiva e já evidencia a perda de fôlego no último trimestre do ano.

Importante também sinalizar que o setor industrial encerrou 2024 com resultado 16% abaixo da máxima histórica de maio de 2011, em cenário de crescentes incertezas. A perda de confiança dos empresários da indústria, conforme divulgado recentemente, ocorre na esteira de juros elevados e uma taxa de câmbio depreciada, que pressiona os custos do setor.

Diante disso, a Firjan reforça a necessidade de um maior comprometimento com a sustentabilidade da dívida pública, por meio de uma reforma fiscal estrutural que reduza a rigidez orçamentária e abra espaço para investimentos. Apenas dessa forma será possível reduzir os prêmios de risco e garantir uma queda sólida da taxa de juros, que já figura como a mais alta do mundo em termos reais.

O ajuste das contas públicas resultará em ganhos de produtividade, impulsionando a recuperação econômica da indústria e aumentando a competitividade do país no cenário global.