Como ocorreu em anos anteriores, o prefeito eleito da cidade do Rio de Janeiro instalou hoje (1º/12) o gabinete de transição municipal na sede da Firjan, no Centro do Rio. Este ano, por conta da pandemia e das datas dos dois turnos da eleição, o período de transição será de apenas um mês.
Eduardo Paes concedeu rápida entrevista à imprensa e apresentou três novos nomes, que integrarão a administração municipal: Anna Laura Secco, para secretaria de Conservação; Salvino Oliveira, na secretaria da Juventude; e Ana Ribeiro, que ficará à frente da subprefeitura da Zona Sul. Já o futuro secretário de Governo e Integridade Pública, Marcelo Calero, apresentou as bases do programa de integridade pública do próximo governo.
Segundo o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, o prefeito eleito enfrentará desafios enormes. Gouvêa Vieira colocou federação à disposição da nova administração “para ajudar a avaliar a situação calamitosa em que se encontra hoje o município do Rio de Janeiro”.
Em evento recente, o líder empresarial destacou a importância das parcerias público privadas para alavancar o desenvolvimento das cidades: “É importante usar o setor privado, com regulação, e trabalharmos mais para o que a sociedade precisa. O Eduardo vai precisar de toda a sociedade para darmos a volta por cima”, disse Gouvêa Vieira.
Estudos e Notas Técnicas
A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro possui um vasto portfólio de notas técnicas, estudos e dados, que auxiliam na formulação de políticas públicas, no estímulo para a melhoria do ambiente de negócios e para o desenvolvimento da cidade e do estado do Rio de Janeiro. Entre os estudos com foco municipal, destacam-se o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) e o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF).
Em 2020, a Firjan lançou o Programa Resiliência Produtiva, um conjunto de propostas da federação para a retomada das atividades produtivas e o enfrentamento dos desafios da crise provocada pelo novo coronavírus; o programa de retomada do crescimento em bases competitivas do estado do Rio de Janeiro, por meio parcerias públicas privadas (PPPs); e o documento “Rio a todo gás”, em que aponta caminhos para destravar investimentos em gás natural, que podem alcançar até R$ 45 bilhões no estado fluminense.