A produção industrial nacional avançou em setembro (+1,1%), acumulando taxa de crescimento de 3,1% em 2024, mas a Firjan destaca que, apesar do resultado, o desempenho no ano se deve mais à base de comparação baixa do que a fatores de crescimento sustentáveis. A expectativa da federação para o cenário à frente é de redução desse ritmo de crescimento devido ao novo ciclo de aumento da taxa Selic em curso.
A Firjan também ressalta que o momento é de elevada incerteza no ambiente econômico e político externo, a destacar a disputa presidencial nos Estados Unidos. Para a federação, esse cenário evidencia a urgência da construção de uma base sólida que garanta a resiliência da economia brasileira. Nesse contexto, a superação da falta de sustentabilidade das contas públicas é um elemento crucial. A Firjan reforça que, para além de cortes pontuais nos gastos, é imprescindível que o governo adote um ajuste fiscal estruturado e de longo prazo, capaz de fortalecer a estabilidade da economia brasileira. A partir de um ambiente mais seguro e previsível, será possível, portanto, resgatar a competitividade da indústria brasileira em um mercado global cada vez mais desafiador.