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Pesquisa Firjan ESG 2023 mostra maior adesão das empresas aos critérios ambientais, sociais e de governança

Foto: Getty Imagens

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Publicado em 20/09/2023 10:21  -  Atualizado em  22/09/2023 11:01

A nova edição da Pesquisa ESG da Firjan, lançada durante o Rio Construção Summit, em 20/9, atualizou o público incluindo um total de 162 empresários associados à federação. Na primeira, em 2021, foram ouvidas 64 grandes empresas ligadas aos Conselhos Empresariais da federação. Um dos principais pontos é visualizar como as empresas estão evoluindo em relação à implantação dos critérios ESG às suas práticas.

Para Marco Saltini, vice-presidente da Firjan CIRJ, a Pesquisa Firjan ESG 2023 se configura como um importante termômetro para medir a aplicação de critérios e métricas em ESG na indústria fluminense. “A crescente relevância dos temas ESG aponta para uma necessária agenda de transformação em direção a um novo modelo de desenvolvimento econômico. Absorver práticas dessa agenda nas estratégias de negócios é uma realidade sem volta, e uma jornada compartilhada entre as empresas e suas partes interessadas, para alcançar a sustentabilidade. Os resultados deste estudo, portanto, são de grande valor para apoiar a jornada de transformação para empresas de todos os portes e setores”, analisou.

A pesquisa teve grande amplitude setorial e atingiu grandes, médias, pequenas e microempresas nacionais e multinacionais. Verificou-se um elevado nível de conhecimento das empresas sobre o ESG: 85% adotam os critérios na sua estratégia de negócios e 71% na gestão dos fornecedores. “Isso é muito relevante: 87% das empresas afirmaram conhecer o termo ESG. Esses resultados mostram que o empresário sabe o que é, conhece o ESG, adota os critérios no seu modelo de negócios e utiliza na gestão dos seus fornecedores. A mensagem indica uma linha que a gente já tinha percebido em 2021”, analisa Jorge Peron Mendes, gerente de Sustentabilidade da Firjan

Entre os eixos temáticos mais adotados, o ambiental se destaca, mas houve também um resultado crescente do eixo de governança. Isso não surpreende. O ambiental tem uma legislação antiga, desde a década de 80. Os critérios ambientais são usados para concessão de empréstimo e classificação de empresas. Foi possível notar também uma melhoria no score das que adotaram o social. 

“Destaque é o amadurecimento do mercado, pelo eixo de governança. Foi o que mais aumentou. Mostra presença de quesitos como ética, compliance, transparência em modelos de negócio, além do amadurecimento nas relações com os governos, traduzidas em práticas anticorrupção e informação de dados. Excelente notícia,” completa Peron.

Na questão: “Por que as empresas adotaram ESG como estratégia de negócios”, a maioria respondeu que era para reforçar a reputação da marca na sociedade. “O ESG é uma ferramenta corporativa, de gestão de risco. A aplicação na gestão de fornecedores está ligada à cadeia de valor. Os fornecedores também fazem parte do risco do negócio. Estão incluídos na política de integridade e compliance. A aplicação na gestão de fornecedores é uma estratégia de sustentabilidade”, completa Andréa Lopes, especialista em Sustentabilidade da Firjan.

A empresa que contrata reconhece que o fornecedor é parte do negócio e da reputação. Cresce nas grandes corporações, mas já é uma prática empresarial geral. As empresas apontaram que os principais problemas em relação ao ESG é encontrar fornecedores e parceiros que atendam aos critérios. É um grande desafio. As grandes poderiam ajudar as médias, pequenas e micro a se desenvolver.

“A Firjan tem capacitações, como as da Firjan IEL, com o propósito de qualificar para integrar as empresas no processo ESG. Assim a grande empresa reduz seu risco de negócio e passa a contar com parceiros mais qualificados que entendem o ESG como risco e transformam todo o processo. É um jogo de ganha-ganha. A capacidade de mobilizar muitos atores com impacto positivo”, garante Andréa.

 
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