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Competitividade / Firjan/ Infraestrutura

Rio de Janeiro representa 74% da produção de gás natural no país

Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan, participou do lançamento do estudo na Casa Firjan

Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan, participou do lançamento do estudo na Casa FirjanFoto: Vinícius Magalhães | Firjan

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Publicado em 29/01/2025 19:16  -  Atualizado em  30/01/2025 17:50

Em novo recorde, o Rio de Janeiro representa 74% da produção de gás natural no país. Enquanto a produção média diária nacional cresceu 1% em 2024, alcançando o patamar de 151 MM m³/dia, o estado fluminense alcançou 113 MM m³/dia, impulsionado pelo crescimento de 6% na produção.  
 
No entanto, apesar do crescimento da produção, a disponibilização de gás natural caiu em cerca de 5 MM m³/dia, frente a 2023, com aproveitamento nacional alcançando apenas 33%. Essa situação é ainda mais crítica no Rio de Janeiro, com 23%. A reinjeção nacional manteve crescimento relevante, alcançando 54% da produção. Já no estado fluminense, o volume reinjetado cresceu em maior velocidade que no país, ultrapassando os 70 MM m³/dia e atingindo também um novo recorde.
 
As informações integram o painel de dados dinâmicos da 7ª edição do “Perspectivas do Gás no Rio 2024-2025”, estudo da Firjan SENAI SESI, que tem o objetivo de evidenciar a posição estratégica do estado fluminense no novo ambiente de mercado que está sendo construído, crucial para a competitividade brasileira. O lançamento do “Perspectivas do Gás no Rio 2024-2025” foi realizado na quinta-feira, dia 30/1, na Casa Firjan.
      Acesse os dados dinâmicos do Perspectivas do Gás no RJ

“A federação adota o gás natural como um dos pilares estratégicos de atuação para o desenvolvimento da indústria e da economia fluminense. Nosso estado é o hub de gás natural do país, agente da descarbonização de nossa economia, como uma poderosa ferramenta para aumentar a competitividade da indústria local e, ao mesmo tempo, fortalecer a segurança energética do estado e do país”, afirma o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano.
      Confira a 7ª edição do “Perspectivas do Gás no Rio 2024-2025” na íntegra

O estudo destaca que as reservas provadas nacionais cresceram 46% em 2023, a partir de campos em águas fluminenses. O Rio representa agora 72% das reservas nacionais, sendo 372 bilhões/m³ dos 517 bilhões/m³ no país.

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Investimentos ao longo da cadeia de valor do gás natural superam R$150 bilhões

 
Nessa edição, a Firjan SENAI destaca que a aprovação do Contrato de Uso do Sistema de Distribuição (CUSD) viabilizou a migração de três indústrias fluminense que, juntas, consomem 1,7 MM m³/dia. Além disso, a federação identificou, pelo menos, outras 12 indústrias que aguardam a viabilização da sua migração, conforme as definições da Agenersa.
 
Estima-se que essa migração pode gerar uma redução dos custos de produção na ordem de R$ 50 milhões/ano para o grupo de empresas. A Firjan também mapeou que os investimentos ao longo da cadeia de valor do gás natural nos próximos 10 anos superam R$150 bilhões, possibilitarão a geração de mais de 60 mil empregos diretos e indiretos, a depender a concretização de projetos.
 
“O ano de 2024 foi marcante para o mercado de gás com grandes avanços na abertura do mercado livre de gás natural. A migração das indústrias para o mercado livre de gás não só é viável, como é essencial para o crescimento sustentável da nossa economia. As indústrias urgem pelo direito de buscar soluções no mercado que proporcionem ganhos de competitividade, com a liberdade de escolha de seu fornecedor”, destaca o presidente da federação.

Este ano, a publicação traz artigos da Firjan SENAI SESI e dos principais agentes do mercado de gás natural ao longo da cadeia de valor: Operadores de infraestrutura com ATGás, Naturgy e CDU, Fornecedoras de Gás Natural com Petrobras, MGás, Abiogás, Grupo Urca e, por fim, Consumidoras com CSN, Arke Energia, Braskem e Voqen, Nitriflex, além dos parceiros institucionais com MME, ANP, EPE, SEENEMAR, Agenersa. A edição contou também com contribuições da Equinor e da Abegás.

 
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