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Firjan comemora investimentos anunciados na Missão 4 da Nova Indústria Brasil, destinada à revolução digital

Ao microfone, Felipe Meier, presidente do Conselho de Competitividade da Firjan, durante debate sobre o NIB no Dia da Indústria

Ao microfone, Felipe Meier, presidente do Conselho de Competitividade da Firjan, durante debate sobre o NIB no Dia da IndústriaFoto: Lucíola Villela/Firjan

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Publicado em 13/09/2024 16:50  -  Atualizado em  13/09/2024 17:51

A Firjan celebra as ações e investimentos anunciados esta semana pelo governo federal na Missão 4 do programa Nova Indústria Brasil (NIB), que visa fortalecer as cadeias produtivas de semicondutores, robôs industriais e produtos e serviços digitais avançados. Felipe Meier, presidente do Conselho Empresarial de Competitividade da Firjan, ressalta que os recursos previstos são fundamentais para o desenvolvimento das empresas e a competitividade do país.  
 
“Sem recursos não é possível alcançar o desenvolvimento. O apoio financeiro é importante. O principal objetivo da Missão é digitalizar 50% das empresas industriais do país até 2033, com uma meta intermediária de 25% até 2026”, enfatiza Meier, ao lembrar que, ao final de 2023, o percentual das empresas digitalizadas estava em torno de 18,9%.
 
Para atingir o objetivo, o programa engloba tecnologias de serviço em nuvem, Big Data, Internet das Coisas (IoT), robôs industriais, inteligências artificiais, sensores e telecomunicações. “Os investimentos, que totalizam R$ 186,6 bilhões até 2035, são destinados principalmente à parte estratégica de fabricação de semicondutores e em pesquisa e desenvolvimento, para promover tecnologias emergentes, disruptivas, com o objetivo de integrar o Brasil na cadeia global de tecnologia de ponta”, explica Meier. Desse total de recursos, R$ 42,2 bilhões já foram alocados pelo setor público e outros R$ 58,7 bilhões serão direcionados a partir de agora. Os demais R$ 85,7 bilhões se referem a investimentos do setor produtivo privado.
 
“A Firjan SENAI vem desenvolvendo essa divulgação, convidando empresários, fazendo eventos e mostrando o que está acontecendo para que as pequenas e microempresas consigam ter acesso a esses valores para poder desenvolver suas indústrias. Precisamos estar mais competitivos, mais atualizados dentro do mundo da tecnologia, e é esse o objetivo da Missão 4 da NIB, de transformação digital, de extrema importância para o desenvolvimento do nosso país”, reforça o empresário.
 
O anúncio ocorre simultaneamente à sanção da Lei nº 14.968/2024, em 11 de setembro, que aperfeiçoa a política industrial para o setor de tecnologias da informação e comunicação e para o setor de semicondutores; adequa o prazo de concessão de incentivos e de estímulo à tecnologia nacional; e cria o Programa Brasil Semicondutores (Brasil Semicon).
 
Para Carla Giordano, gerente regional de Pesquisa e Serviços Tecnológicos da Firjan SENAI SESI, a iniciativa representa um avanço crucial na transformação digital da indústria. "A Firjan aguardava com expectativa uma missão voltada para a transformação digital, e este investimento certamente acelera o desenvolvimento industrial. Para nós que trabalhamos com pesquisa aplicada e serviços tecnológicos, essa notícia é fantástica", afirma.
 
Carla destaca que os recursos disponíveis para tecnologia e inovação e o programa Brasil Mais Produtivo são os principais focos da Missão 4 da NIB. Nesse sentido, a Firjan SENAI está diretamente envolvida com o programa por meio da realização de consultorias de lean manufacturing e eficiência energética, que visam tornar a produção mais produtiva e eficiente na trajetória para a transformação digital.
 
"O SENAI, como operador do Brasil Mais Produtivo, já tem contratadas 210 micro e pequenas empresas dos mais diversos setores no Rio de Janeiro", detalha a gerente regional, acrescentando que o processo está atualmente em fase de execução.
 
O Brasil Mais Produtivo visa aumentar a produtividade das MPEs. O governo estima que das 200 mil empresas a serem atendidas, ao menos 8 mil devem alcançar a chamada “fronteira tecnológica” ao fim do processo. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) anunciaram o início das operações para transformação digital de micro, pequenas e médias empresas industriais, no programa, com recursos iniciais de R$ 160 milhões para as chamadas smart factories e outros R$ 400 milhões para planos de digitalização, totalizando R$ 560 milhões.
 
No entanto, Carla Giordano enfatiza que, para as empresas, é crucial que a iniciativa seja contínua. "Defendemos uma política industrial duradoura para o país. A continuidade é essencial tanto para a indústria quanto para a inovação”, destaca ela.
 
“A boa notícia é que, de fato, o crédito está chegando, tanto o crédito reembolsável quanto o não reembolsável”, celebra Julia Nicolau, coordenadora de Análise e Suporte à Competitividade Empresarial da Firjan. Segundo ela, é importante destacar que o volume de recursos que está sendo desembolsado, parte para a transformação digital e parte para inovação, já começou a ser liberado. Entre 2023 e 2024, foram cerca de R$ 40,7 bilhões em ações do BNDES, da Finep e da Embrapii.

 
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