A Firjan considera acertada a decisão do Copom de manter a taxa básica de juros em 6,5% ao ano, uma vez que a taxa de desemprego segue em nível historicamente alto e ainda há elevada capacidade ociosa na economia brasileira. De fato, a atividade econômica segue abaixo de seu potencial e as expectativas de inflação se mantêm dentro da meta estabelecida.
O resultado eleitoral e as perspectivas sobre a continuidade das reformas necessárias para o equilíbrio fiscal contribuem positivamente para o balanço de risco da economia brasileira no curto prazo. Entretanto, a Firjan reitera que a concretização dessas medidas e a manutenção da atuação responsável e transparente do Banco Central são fundamentais para a retomada do crescimento sustentável, com inflação e juros baixos.