A Firjan entende que a manutenção da taxa básica de juros em 2% vai na direção correta. De fato, existe alto nível de ociosidade na economia e expectativa de inflação bem comportada, mesmo diante do aumento recente no preço dos alimentos.
No entanto, o desequilíbrio fiscal é fator de risco relevante para manutenção desse ambiente de inflação e juros baixos nos próximos anos. Assim, as reformas estruturais são ainda mais importantes neste momento. O setor público só conseguirá cumprir com suas funções básicas se houver uma reestruturação no seu orçamento.
Por isso, a Firjan reitera a urgência na aprovação das reformas, como a tributária e a administrativa, e da PEC emergencial. Caso contrário, além de baixo crescimento e elevado desemprego, teremos que voltar a conviver com alta taxa de juros.