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Liderança em nome do desenvolvimento

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Publicado em 03/01/2022 13:01  -  Atualizado em  03/01/2022 14:53

Reportagem da Carta da Indústria

Ao longo de 2021, ano em que a Covid-19 ainda persistiu em quase todo o planeta, a Firjan manteve seu papel de liderança na missão de contribuir na recuperação da economia do estado, com empenho em apontar soluções para a retomada do desenvolvimento industrial e a consequente geração de empregos locais. A federação promoveu diversos eventos, reunindo o empresariado fluminense e carioca com representantes dos Poderes Executivo e do Legislativo, traçando planos, apresentando dados e projetos para a competitividade e o crescimento econômico do Rio de Janeiro.

Rio Canteiro de Obras

Os resultados desses esforços conjugados já podem ser conferidos com a recuperação dos postos de trabalhos perdidos nos primeiros meses de medidas restritivas pela pandemia, como aponta análise da Firjan na plataforma Retratos Regionais, que traz dados sobre os empregos no estado ao longo dos últimos dois anos. Entre março e agosto de 2020, o estado perdeu 198.649 postos de trabalho. De setembro de 2020 a outubro de 2021, foram abertos 200.226 novos empregos. Em outubro, quem mais gerou empregos na indústria fluminense foi a construção civil (1.003), seguida pelos serviços industriais de utilidade pública (721) e pela manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (686).

Pleitos da Firjan alcançados em 2021 trarão resultados nos próximos anos, contribuindo para a melhoria da infraestrutura fluminense. A construção civil será um dos grandes setores beneficiados. Entre os principais avanços, destacamos as concessões da Cedae, com impactos na capital e no interior, e da rodovia Presidente Dutra (BR-116 − Rio-São Paulo), cujo novo contrato inclui o trecho da BR-101 (Rio-Santos), entre o Rio de Janeiro e Ubatuba. Entre os principais investimentos está a nova subida da Serra das Araras, pleito histórico da Firjan, que solucionará o principal gargalo atual da BR-116. Destacam-se, ainda, a implantação de faixas adicionais e vias marginais em ambas as rodovias, além da duplicação de 80 quilômetros da BR-101 em território fluminense.

Para consolidar a empregabilidade com capacitação dos trabalhadores, foi inaugurado o Centro de Referência em Construção Civil da Firjan SENAI SESI Tijuca, visando a qualificação profissional do setor que mais movimenta a economia. “Como o propósito da Firjan é transformar sonhos em realidade e o futuro em presente, entregamos para todo o estado do Rio a mais moderna e atualizada unidade de formação profissional e inovação do país, focada na cadeia de valor da indústria da construção”, ressaltou Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan.

A unidade conta com 19 laboratórios que permitem vivenciar a realidade de várias etapas de uma construção civil em cursos semipresenciais e on-line, que abrangem diferentes áreas da construção civil, como BIM (Building Information Modeling) e Energia Renovável. Equipado com tecnologia de ponta, o espaço foi detalhadamente preparado para capacitar, num cenário sem pandemia, cerca de 4.900 alunos por ano, em 18 cursos diferentes, oferecidos em três turnos.

Hora da virada

Para o prefeito da capital, Eduardo Paes, o Centro de Referência consolida a “hora da virada” da recuperação da capacidade de investimentos públicos: “Estamos trabalhando para a flexibilização da legislação, a fim de atrair novas empresas para a cidade. O equilíbrio fiscal que buscamos irá retomar a capacidade de investimentos, e a cidade do Rio deve virar um canteiro de obras”, enfatizou Paes, em maio, na mesa de debates on-line “Rio Canteiro de Obras”.

Transmitido ao vivo pela Firjan, o evento abordou as novas perspectivas de retomada do desenvolvimento, incluindo o retorno dos investimentos públicos em infraestrutura, anunciados pelo governador Cláudio Castro, com a transferência de recursos obtidos com a concessão dos servidos oferecidos pela Cedae.

Esse processo licitatório foi, aliás, uma bandeira levantada com veemência pela Firjan. A entidade considera inadmissível que no segundo estado do país, em termos econômicos, 5,6 milhões de pessoas vivam no esgoto, sem saneamento básico. “No ritmo atual de investimentos em saneamento da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro, seriam necessários no mínimo 140 anos para universalizar a coleta e tratamento de esgotos. Isso é imoral. É inaceitável”, pontuou a nota oficial em apoio ao processo de concessão para a iniciativa privada, divulgada em abril de 2021. “Essa é a única solução real e concreta para resolver essa enorme dívida social, que afeta exatamente a parcela mais pobre da população de nosso estado”, concluiu o documento.

Por sua vez, o governador compreendeu o papel da indústria nesse esforço conjunto pelo reerguimento econômico fluminense. “A indústria tem um papel fundamental na retomada do desenvolvimento do estado do Rio, e, por isso, 100% do dinheiro da concessão da Cedae será investido em melhores condições de competitividade para atrair novas empresas e também manter as já instaladas, gerando empregos”, declarou Castro, em evento da federação, em maio.

Um mês depois do seminário, o presidente da Firjan entregou ao governador, a seu pedido, o documento “Rio Canteiro de Obras”, que mapeou 22 projetos prioritários para o desenvolvimento socioeconômico fluminense. As obras, distribuídas por todo o estado, representam R$ 9,4 bilhões em investimentos, com efeito multiplicador de R$ 11,9 bilhões e potencial de geração de 135 mil empregos diretos e indiretos. Na ocasião, Eduardo Eugenio comentou que os investimentos aumentarão a competitividade e a produtividade das indústrias no estado, abrindo caminho para a geração de empregos e renda.

A força do interior

Em agosto, durante evento do Grupo de Líderes Empresariais (Lide Rio de Janeiro), o governador anunciou o Pacto RJ, incluindo alguns pleitos do Rio Canteiro de Obras. As obras listadas pela federação e confirmadas posteriormente englobam melhorias operacionais nas rodovias estaduais RJ-130 (Teresópolis-Friburgo), RJ-140 (Região dos Lagos), RJ-198 e RJ-210, estas últimas no Noroeste Fluminense. Também constam da lista a construção de duas pontes, uma em Porto Real, que vai servir ao Cluster Automotivo do Sul Fluminense, e a outra – da Integração –, entre São João da Barra e São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense. Ou seja, todas no interior.

Estudos e notas técnicas embasam ações da Firjan

Para erguer bandeiras em prol do desenvolvimento social e econômico do estado, como faz a Firjan, é preciso ter mais do que a opinião de seus dirigentes. Ao se posicionar firmemente na defesa dos interesses da indústria fluminense, a federação se apoia em estudos e notas técnicas produzidos por seu corpo técnico, alguns publicados regularmente, como o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) e Retratos Regionais.

A projeção do PIB feita pela Firjan obteve o segundo lugar no Ranking Broadcast Projeções Top 10 Geral do primeiro trimestre deste ano, realizado pelo AE Dados da Agência Estado. O ranking considerou as projeções que mais se aproximaram da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e pelo Índice Geral de Preços − Mercado (IGP-M), além da taxa Selic, dólar, Produto Interno Bruto (PIB), balança comercial e relação dívida/PIB, enviadas por 55 instituições para o período de janeiro a março.

Há também análises e projeções que se debruçam sobre pautas estratégicas para o desenvolvimento, como o levantamento minucioso sobre roubo de cargas no estado, elaborado com base em dados do Instituto de Segurança Pública (ISP); e a nota conjunta com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) sobre a crise energética (setembro de 2021). Sobre este último tema, tem sido divulgado quinzenalmente ou semanalmente o boletim Cenário Energético, que traz a situação dos reservatórios do sistema elétrico.

Entre outros estudos pontuais, destacam-se: Sondagem Industrial Especial: Fornecimento de Insumos e Matérias-primas no Estado do Rio de Janeiro (abril e novembro); O impacto regional da pandemia nos três grandes setores econômicos (maio); Posicionamento sobre MP da Eletrobras (junho); Nota sobre a Reforma Tributária (julho); e colaboração decisiva em estudos conjuntos como aqueles produzidos para as concessões do Aeroporto Santos Dumont e da Via Dutra. Já a Firjan Internacional lançou em 06/12 a sexta edição do Diagnóstico de Comércio Exterior do Estado.

“A Firjan vê com muita satisfação a inclusão desses pleitos da indústria no Pacto RJ, um programa robusto de ações em infraestrutura, saúde, educação, segurança e outras áreas. E torcemos para que as melhorias nessas importantes rodovias estaduais ocorram no menor prazo possível”, comentou Mauro Viegas, presidente do Conselho Empresarial de Infraestrutura da Firjan.

A recuperação econômica do estado do Rio pós-Covid-19 está sendo puxada pela indústria do interior, com destaque para a recuperação de postos de trabalho que haviam sido perdidos no auge da crise. “A principal razão para a retomada do emprego começar pelo interior é que a indústria de transformação é mais relevante fora da capital. A indústria teve uma velocidade mais forte de recuperação e contratação. Na cidade do Rio, mais de 70% do mercado de trabalho está no setor de serviços”, explica Luiz Césio Caetano, presidente em exercício da Firjan.

Outra pauta que seguiu avançando em 2021 se refere à revisão das Normas Regulamentadoras (NRs) de saúde e segurança do trabalho. Seis NRs com nova redação foram publicadas em outubro e entram em vigor em janeiro de 2022

O Rio tem jeito

Para a consolidação de um hub aéreo que beneficie a população e as indústrias, aumentando a competitividade fluminense, os dois maiores aeroportos do Rio de Janeiro devem operar de forma coordenada. Isso porque o Santos Dumont (SDU) e o Galeão (GIG) formam um sistema multiaeroportos (SMA), por atenderem a mesma área. O formato coordenado traz um potencial de R$ 4,5 bilhões em acréscimo no PIB fluminense, o que representa 0,6% a mais em riquezas para o estado a cada ano. É o que apontou a nota técnica da Firjan “Sistema Multiaeroportos do Rio de Janeiro − Coordenação aeroportuária e seus benefícios socioeconômicos”, divulgada em agosto.

“O Aeroporto Internacional Tom Jobim é um ativo de primeira grandeza, que precisa de conectividade plena com o Brasil e o mundo para alavancar o crescimento do nosso estado”, frisou Eduardo Eugenio.

Os indicadores e fatos políticos ocorridos em 2021 endossam aquilo que Eduardo Eugenio apontava no discurso de posse das diretorias da Firjan e da Firjan CIRJ para o período 2020-2024, em 14 de outubro de 2020. “O Rio tem jeito”, insistiu na ocasião, defendendo a necessidade de se investir no combate ao crime organizado e na recomposição das finanças do estado – dois pilares de políticas públicas importantes para devolver ao Rio de Janeiro a capacidade de crescimento e de geração de emprego e renda para a população fluminense.

E o tom ganhou mais relevância com o lançamento da websérie “O Rio tem Jeito”, uma série de lives com base nos temas abordados no “Programa de retomada do crescimento do estado do Rio de Janeiro em bases competitivas”, documento com ações relacionadas a energia, infraestrutura e mobilidade urbana, segurança pública, acesso ao crédito, competitividade regulatória e tributária.

 
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