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Educação / Qualidade de Vida

Decola Cria: Firjan SENAI SESI compõe projeto que visa gerar oportunidades de trabalho e emprego para jovens

Jovens que compõem conselho do Decola Cria, de diferentes redes e comunidades do Rio, se uniram a representantes das instituições que compõem o comitê gestor do programa.

Jovens que compõem conselho do Decola Cria, de diferentes redes e comunidades do Rio, se uniram a representantes das instituições que compõem o comitê gestor do programa.Foto: Bel Junqueira / Cedaps

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Publicado em 18/09/2024 14:34  -  Atualizado em  18/09/2024 16:29

Com o objetivo de mapear e enfrentar as dificuldades que levam adolescentes e jovens a ficar sem estudo e sem trabalho, a iniciativa Decola Cria foi lançada nesta segunda-feira, 16/9, no Museu do Amanhã, na capital. Articulado pelo Centro de Promoção da Saúde (Cedaps), o programa é a versão carioca do Global Opportunity Youth Network (Goyn), desenvolvido pelo Instituto Aspen, e conta com a parceria do Unicef e de um comitê gestor, formado pela Firjan, Fundação Roberto Marinho, JuvRio e Instituto Coca-Cola, entre outras 30 organizações. 

O Rio é a 16ª cidade, entre nove países, a receber a iniciativa Goyn, que visa a promover mudanças sistêmicas por meio do impacto coletivo, capazes de gerar oportunidades de trabalho e emprego, em um período de 10 anos, para 10% dos jovens com idade entre 15 e 29 anos, em situação de vulnerabilidade. 

Como membro do comitê gestor, a Firjan SENAI SESI está apoiando a pesquisa, que trará dados sobre o ecossistema de empregabilidade para a juventude. No caso da federação, a mobilização para escuta trará como recorde a empregabilidade na Indústria. Diretor executivo da Firjan SENAI SESI, Alexandre dos Reis lembra das ações que a federação já realiza em projetos corporativos e de investimento social corporativo de suas empresas associadas e programas de responsabilidade social como o ViraVida, que retomou suas atividades em agosto deste ano e irá atender 50 jovens de comunidades das regiões central e norte da capital. em situação de vulnerabilidade. 

Nossa participação nesta rede é fundamental, visto que temos trabalhado com afinco na educação dessa juventude fluminense, por meio das nossas Escolas Firjan SESI e dos nossos cursos técnicos Firjan SENAI e em projetos que visam promover a empregabilidade daqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade. Alexandre dos Reis, diretor executivo Firjan SENAI SESI.

“O papel do Decola Cria é analisar quais ações, políticas e outras alavancagens podem possibilitar uma mudança neste cenário, que revela o alarmante número de jovens que não trabalham e não estudam por conta de inúmeras razões. Nossa participação nesta rede é fundamental, visto que temos trabalhado com afinco na educação dessa juventude fluminense, por meio das nossas Escolas Firjan SESI e dos nossos cursos técnicos Firjan SENAI e em projetos que visam promover a empregabilidade daqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade”, destaca Reis. 

“Acreditamos que estar junto com a Goyn é uma oportunidade para coletivamente entender os desafios da empregabilidade jovem e atuar de forma conjunta em nossas organizações e nas empresas para superá-las. A Firjan SENAI SESI trabalha para uma indústria forte, para o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro e da sociedade e ela só se dá a partir de uma juventude potente, qualificada e produtiva. Escutar e trabalhar com a juventude é essencial para atingir todo esse potencial”, afirma Eliane Damasceno, gerente de Responsabilidade Social da Firjan SESI. 

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Representantes das instituições realizadoras e parceiras do Decola Cria.
Foto: Bel Junqueira (Cedaps).


Os jovens são os protagonistas

“Com seu cenário socioeconômico incrivelmente vibrante, mas complexo, o Rio representa um ponto focal crítico para nosso trabalho. Os jovens da cidade enfrentam desafios significativos, desde altas taxas de desemprego, até barreiras no acesso à educação de qualidade e oportunidades econômicas. Ao mesmo tempo, acreditamos que é uma cidade de imenso potencial, com uma população jovem dinâmica que, quando recebe oportunidades de parceria e liderança, pode realizar seu potencial e transformar suas comunidades”, explica Jamie McAuliffe, diretor da Goyn e do Instituto Aspen, que visitou a sede da Firjan nesta terça-feira, 17/9. 

A Firjan SENAI SESI trabalha para uma indústria forte, para o desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro e da sociedade e ela só se dá a partir de uma juventude potente, qualificada e produtiva. Escutar e trabalhar com a juventude é essencial para atingir todo esse potencial. Eliane Damasceno, gerente de Responsabilidade Social da Firjan SESI.

“Os jovens são os protagonistas do Decola Cria, pois são eles que vivenciam a situação e têm o grande potencial para mudar. Ter o jovem no centro das discussões e decisões que impactam suas vidas é um dos objetivos do grupo Colaborativo, que também é composto por um Conselho Jovem com 15 adolescentes e jovens participantes. Hoje, já sabemos que o problema existe, mas precisamos ir mais a fundo para identificar suas causas, o que é específico do Rio de Janeiro, e elaborar soluções coletivas. Em conjunto com o Colaborativo e os jovens, iremos propor soluções e iniciativas para gerar oportunidades para que esses milhares de cariocas, que vivem em situação de vulnerabilidade, possam realmente ‘decolar’”, explica Melissa Abla, coordenadora da Frente de Juventude do Cedaps.

“Como alcançar uma cidade que protege de verdade os adolescentes e jovens mais vulneráveis, especialmente aqueles que sofrem diariamente os impactos da violência armada? A cidade do Rio precisa, entre outras medidas, investir em oportunidades de desenvolvimento e na inclusão sócioprodutiva dessas meninas e meninos, especialmente os negros”, destaca Flávia Antunes, chefe do escritório do Unicef no Rio

Cenário do desemprego

Segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de 2023, o Brasil tem 9,6 milhões de jovens, com idades entre 15 e 29 anos, que estão sem estudar ou trabalhar, atingindo 19,8% desse público. Na cidade do Rio de Janeiro, com mais de 1,5 milhão de habitantes nessa faixa etária, 32% não estudavam e não trabalhavam, segundo uma pesquisa recente da Secretaria da Juventude (JuvRio) que ouviu 2.125 jovens.

No mundo do trabalho, jovens brasileiros enfrentam desafios significativos em relação ao resto da população: no primeiro trimestre de 2024, a taxa de desemprego geral foi de 7,9%, enquanto a de jovens foi 16,8%. A questão se agrava ao considerarmos marcadores sociais que retratam a desigualdade do país, principalmente quando se refere ao racismo estrutural: em 2023, a taxa de desemprego para jovens mulheres negras entre 18 e 24 anos era três vezes maior que o percentual de homens brancos (18,3%, e 5,1%). Ainda pela Pnad, pessoas negras têm uma média de anos de estudo mais de um ano menor (11,5 anos) do que pessoas brancas (12,8 anos).

Saiba mais sobre a atuação da Firjan SESI EM PROJETOS DE Responsabilidade Social para empresas

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