
Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan, no Teatro PRIO, durante lançamento da publicaçãoFoto: Cris Vicente/Firjan
No lançamento pela Firjan SENAI SESI da 10ª edição (2016-2025) do Anuário do Petróleo no Rio, Luiz Césio Caetano, presidente da federação, ressaltou que a publicação é uma ferramenta de inteligência, que reforça a legitimidade da federação como voz ativa e evidencia o protagonismo do Rio de Janeiro. A cerimônia foi realizada em 10/6, no Teatro PRIO, no Jockey Club Brasileiro, reunindo empresários e especialistas do mercado de petróleo. O estudo contém contribuições do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, além da Petrobras, Equinor, PRIO, EPE, PPSA, ANP e da Rystad Energy.
“O Anuário representa para nós o início de uma trajetória em dados que possibilitou outras iniciativas voltadas ao fortalecimento de diferentes cadeias produtivas, como de gás natural, da construção e reparação naval e, mais recentemente, das novas tecnologias e soluções energéticas que vem para colaborar na descarbonização da economia”, enfatizou o presidente, após destacar que o compromisso da Firjan é preparar no presente o que se deseja para o futuro.
Para Caetano, a edição comemorativa deve inspirar “novas conexões, novos projetos e novas formas de pensar o desenvolvimento industrial do nosso estado com o mercado de petróleo”.
Já o diretor de operações da PRIO, Francilmar Fernandes, disse que nesses últimos 10 anos, o mercado avançou bastante e o Brasil passou por uma grande revolução na área de óleo e gás, vencendo obstáculos e grandes barreiras, mas, quando se olha para o futuro, há muito mais a ser feito.
“Estamos em um momento de olhar esse anuário, ver esses dados e o que cada um pode fazer. O petróleo do futuro é baseado em competitividade e sustentabilidade do ponto de vista econômico e ambiental. Essa competitividade acaba ajudando toda a indústria de óleo e gás, abraçada pela estrutura da Firjan, e puxada pelas operadoras para destravar projetos e conseguir colocar em campo os projetos para produzir com mais eficiência, com melhor sustentabilidade e que continuemos crescendo todos”, enfatizou Fernandes.
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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, enfatizou a importância do petróleo para o país: “Nós nos orgulhamos de produzir petróleo, não temos vergonha. O petróleo é hoje o primeiro produto de exportação brasileira, é a mola propulsora do desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro”.
Magda destacou o papel do estudo, como um ícone de representação e de documentação de dados do mercado. “Isso tem valor inestimável, é uma base poderosa de dados e informações que permitem análises firmes que podem subsidiar o crescimento e o enriquecimento de toda a cadeia de petróleo e gás. Esse anuário nos ajuda, por exemplo, a atrair novos parceiros, novos investidores para a Petrobras e investidores para o desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro”.
Após destacar a grandeza do petróleo para o estado do Rio de Janeiro, que produz cerca de 85% da produção nacional e recebeu, em 2024, R$ 6,5 bilhões em tributos pagos pela Petrobras. A presidente da companhia falou da importância do Programa Autonomia e Renda Petrobras, que tem execução pela Firjan SENAI SESI.
“Nós estamos a pleno emprego e não temos mais eletricista, caldeireiro, soldador e outros. Contamos com a Firjan SENAI SESI para ajudar a treinar esse público, que será absorvido no complexo Reduc, Polo Boaventura e Braskem, por exemplo”, disse a executiva que garante que há, no curto prazo, cerca de 3.500 vagas.
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Magda Chambriard, presidente da Petrobras | Foto: Cris Vicente/Firjan |
Na apresentação sobre o Anuário, Karine Fragoso, gerente geral de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Firjan SENAI SESI, disse que o estudo não é apenas um documento físico. “O objetivo da publicação é trazer a voz da indústria para dentro da Firjan, é fazer com que a federação de fato consiga entregar o que a indústria precisa que seja entregue, é muito mais do que dados, reflete o trabalho de cada um de nós”.
A edição especial do Anuário do Petróleo no Rio acompanha os avanços em produção de petróleo no estado, com a evolução da curva de produção, do crescimento em águas profundas e mostra como o mercado gera riquezas para o Brasil a partir do Rio de Janeiro.
Os dados dinâmicos podem ser acessados aqui
Karine falou ainda da atuação da Firjan SENAI SESI junto ao mercado de petróleo com projetos entregues e em andamento, como o Programa de Desenvolvimento Offshore, o Projeto Divisor e o Reação Offshore. Olhando para o trabalhador, a Firjan SENAI SESI tem o Programa de Formação de Mulheres Migrantes e o Programa Autonomia e Renda.
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