A Firjan ressalta que a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de manter a taxa Selic em 10,5% reflete o cenário atual de incertezas econômicas e pressões inflacionárias.
Para a federação, o principal entrave para a retomada sustentável do ciclo de cortes de juros é a incerteza quanto ao equilíbrio das contas públicas. Embora o recente anúncio de congelamento no orçamento de 2024 tenha gerado certo alívio, a ausência de uma agenda estrutural de corte de gastos eleva o risco-país, desvaloriza a moeda local e deteriora as expectativas inflacionárias.
Portanto, a Firjan reforça que um ajuste fiscal bem-sucedido diminuirá as pressões cambiais e contribuirá para a recuperação da confiança dos empresários com relação à economia brasileira. Apenas dessa forma será possível promover um crescimento econômico sustentável, com inflação e juros baixos.