Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan, na abertura da jornadaFoto: Bernardo Pimentel/Firjan
O impacto da inteligência artificial potencialmente positivo na criação de vantagens competitivas para as pequenas e médias empresas foi o foco da palestra de Alexandre Nascimento, especialista da Singularity University, na segunda edição da Jornada Imersiva Firjan IEL: IA como ferramenta para os negócios, realizada em 11/11, na Casa Firjan. Por outro lado, o especialista mostrou que as empresas que não usarem IA correm o risco de ficarem muito para trás e perderem competitividade e até deixarem de existir.
“A Jornada Imersiva Firjan IEL, uma de nossas iniciativas, tem por objetivo auxiliar as pequenas e médias empresas nos principais desafios da Nova Economia, abordando temáticas urgentes para a inovação, gestão e produtividade”, explicou o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, destacando abordagem da disruptiva tecnologia da IA como ferramenta para os negócios, tópico contemplado na programação. As mais recentes inovações em inteligência artificial estão incrementando a competividade no mundo corporativo e abrindo novos e amplos horizontes para as estratégias de negócio, pontuou.
Alexandre Nascimento apresentou diversos estudos e exemplos que mostram como a IA pode melhorar a eficácia, a eficiência e a qualidade, diminuindo o custo e aumentando a competitividade. Ele colocou a seguinte questão: Qual o maior fator, a causa raiz que contribui para a alta taxa de mortalidade das pequenas e médias empresas no mundo? Segundo Nascimento, é o empresário não ter a capacidade de fazer a previsão da demanda.
“Quanto melhor a previsão da demanda que você tiver no seu serviço, no seu produto, melhor a sua capacidade de planejar, de gastar melhor os recursos que são limitados, principalmente numa empresa pequena; de investir em mão de obra, máquina, matéria prima, aluguel ou no que você precisar para suprir a demanda”, complementou ele, após apresentar exemplos de como a IA ajuda nas previsões.
“A IA não é perfeita, ela é uma ferramenta a mais, que ajuda a ter mais lucro, errar um pouco menos ou acertar mais no diagnóstico de uma doença, acertar um pouco mais nas vendas”, destacou.
Entre tantas funções, a IA pode ser usada para prever defeitos em máquinas ou que um funcionário deseja sair da empresa; otimizar preços de produtos e rotas de entregas para reduzir custos; e elaborar modelo de previsão de demanda de produtos.
Leia reportagem da Carta da Indústria sobre o tema: IA para micro, pequenas e médias empresas
Após a palestra, Alexandre Nascimento ministrou o Workshop da Firjan em Inteligência Artificial, voltado para fazer com que os participantes usassem os dados na prática.
A Firjan IEL disponibiliza também uma mentoria individualizada com Alexandre Nascimento para empresas que desejam aplicar a Inteligência Artificial no contexto específico do seu negócio. Empresas associadas Firjan/CIRJ têm 90% de desconto.