Para debater os desafios e estratégias de melhorias da segurança pública em Petrópolis e região, a Firjan Serrana realizou, nesta quarta-feira (17/9), em sua sede na cidade imperial, a reunião do Conselho Empresarial com representantes das polícias Civil e Militar.

Julio Talon, presidente da representação regional da federação, abriu o encontro ressaltando que o munícipio é considerado um dos mais seguros do estado, porém as estradas aos arredores sofrem com a falta de segurança, por isso a importância de manter o diálogo entre as instituições.

“Sabemos que existem desafios estruturais, mas é primordial esse diálogo entre as instituições para desenvolver estratégias de melhorias. A Firjan é uma parceira para ajudar nesse processo para contribuir com soluções que amenizem esses impactos na logística e melhorem a qualidade de vida”, afirma Talon.

O Gerente de Infraestrutura da Firjan, Isaque Ouverney, apresentou um panorama da segurança pública na região, além dos impactos às indústrias, causados pelo roubo de cargas nas estradas do estado.

“Duas em cada três indústrias do estado do Rio declaram que as decisões de investimentos são afetadas pelas condições de segurança”, disse ele, ressaltando que os desafios da segurança pública se relacionam com o ambiente de negócios, a atração de investimentos e a dinâmica do mercado de trabalho.

O Tenente-Coronel, Leandro Augusto Rasteiro, apresentou estratégias e ações do 26º Batalhão de Polícia Militar, para o reforço e a manutenção da sensação de segurança, através do uso de tecnologia.

“Estamos no processo de implantação de câmeras de reconhecimento facial, leitura automática de placas em todas as entradas da cidade e a criação de um cerco eletrônico inteligente, onde os pontos de instalação já foram mapeados e estudados”, ressaltou.

Já o delegado da 105ª DP, Nei Loureiro, falou sobre as dificuldades estruturais enfrentadas pela Polícia Civil e reforçou a importância das parcerias entre as instituições.

“Aqui nós operamos junto com a Polícia Militar e os órgãos públicos, isso faz diferença para manter a taxa de criminalidade baixa. Além disso, temos um forte senso comunitário, o que facilita nas operações”, afirmou.