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Firjan debate no Rio2C o futuro da cultura e da indústria audiovisual na era digital

Joana Siqueira, assessora técnica do Conselho Empresarial da Indústria Criativa da Firjan

Joana Siqueira, assessora técnica do Conselho Empresarial da Indústria Criativa da FirjanFoto: Vinícius Magalhães

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Publicado em 02/06/2025 15:44  -  Atualizado em  03/06/2025 13:03

A Firjan SENAI lançou em, 30/5, o estudo “O futuro da cultura e da indústria audiovisual na era digital” no Rio2C, considerado o maior encontro de criatividade da América Latina, realizado na Cidade das Artes, na Barra da Tjuca. 

Em seis dias consecutivos de evento (27/5 a 1º/6), especialistas da federação discutiram as principais questões da era digital no futuro da indústria. O evento reúne anualmente profissionais de diversas áreas como cultura, ideias e experiências digitais.Como uma das principais impulsionadoras do desenvolvimento socioeconômico do estado, a Firjan e suas entidades exercem um papel de conexão e de fomento à inovação e ao crescimento de setores como audiovisual, design e tecnologia.

O estudo em questão foi apresentado por Joana Siqueira, consultora de Estudos e Pesquisas e assessora técnica do Conselho Empresarial da Indústria Criativa da Firjan, que também mediou o painel sobre o tema. Participaram ainda Antenor Oliveira, gerente de Cultura e Arte da Firjan SESI; Luisa Clasen, profissional do audiovisual e criadora de conteúdo, e Adriana Hack, CEO da Casa Mundo Pesquisa.

O contexto de digitalização traz uma série de mudanças nos hábitos sociais, de acordo com Joana. “Atualmente, temos uma sociedade com menor poder de atenção, muito movida por consumo rápido e de experiências e conteúdos que provoquem ao máximo a satisfação. Esse comportamento traz impactos significativos na forma como se consome cultura e audiovisual na atualidade”, explica a consultora, afirmando que normalmente o consumo de audiovisual costumava ser de forma mais demorada e reflexiva, e que é importante olharmos para isso para seguir desenvolvendo a nossa indústria.

“Das horas semanais de lazer dos brasileiros, 14 horas são gastas nas redes sociais, que ganham dos jogos eletrônicos, da televisão e do streaming. Então, nosso maior tempo de lazer é nas redes sociais e é natural que, nesse contexto, as redes assumam outras funções”, pondera Joana.

Para a cultura, por exemplo, as redes exercem papel central e multifacetado e atuam como nova dinâmica cultural, como porta de entrada para outras atividades e, ainda, se configuram como a fonte de informação sobre atividades culturais para os brasileiros, de acordo com o estudo da Firjan.

Já Antenor Oliveira destacou que o estudo reúne dados fundamentais para orientar instituições culturais e toda a cadeia produtiva de cultura. “Sempre acreditei na tecnologia como um meio para realizações culturais. Mas o comportamento e a curadoria no consumo é uma responsabilidade enorme para cultura”, avalia.

No debate, foi destacado que a cultura e o audiovisual são importantes vetores de soft power. Atualmente, uma pauta amplamente debatida pela Firjan, o Soft Power diz respeito ao poder de influência de um território, intimamente relacionado à utilização da cultura local como ferramenta de desenvolvimento. Isso inclui a atração de turismo e investimentos, a geração de diferencial e de valor para seus produtos/serviços e, então, desenvolvimento do território. Por isso é tão importante olhar para as transformações recentes no consumo de cultura e de audiovisual do brasileiro.

Além dos painéis e palestras, a Firjan SENAI SESI também foi apoiadora do Rio2C e esteve no evento com estandes divulgando iniciativas da indústria para as áreas de educação, tecnologia e inteligência artificial. Em um cenário de rápidas transformações tecnológicas e novos desafios econômicos, a federação se posiciona como um player estratégico, alinhando as necessidades do mercado às tendências globais, especialmente em um ambiente colaborativo, que é crucial para o desenvolvimento de soluções que atendam às complexas demandas da indústria criativa no Brasil.

 
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