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Firjan / Economia do Rio/ Competitividade/ Infraestrutura

Firjan participa de anúncios de projetos de infraestrutura para o Rio e o Brasil

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Publicado em 31/01/2022 22:07  -  Atualizado em  02/02/2022 09:42

Diversos investimentos de infraestrutura, considerados fundamentais para o desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro e do país foram anunciados nesta segunda (31). Em Itaboraí, com a presença do presidente em exercício da Firjan, Luiz Césio Caetano; do governador do Rio, Cláudio Castro; e de ministros de Estado, a Firjan acompanhou o início dos testes operacionais no Polo GasLub, da Petrobras. Mais tarde, em São João da Barra, o 2º vice-presidente do CIRJ, Raul Sanson; presidente do Conselho Empresarial de Infraestrutura, Mauro Viegas Filho; o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira; e os empresários Lucas Vieira e Wanderson Primo participaram do lançamento da pedra fundamental da Usina Termelétrica Gás Natural Açu II (GNA II). Os dois eventos contaram com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Ainda este ano, o antigo Comperj começará a receber gás natural do pré-sal, etapa fundamental para a nova Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) entrar em operação. A expectativa é a atração de indústrias para a região Leste Fluminense. “A grande importância desse evento é a materialização do Projeto Integrado Rota 3, que inclui a UPGN e um gasoduto. A produção esperada é de 21 milhões de metros cúbicos de gás do pré-sal por dia, cerca de 20% de todo gás consumido no Brasil. O GasLub vai atrair indústrias, como uma termelétrica que está em análise. A Firjan já fez um convênio de cooperação com a Petrobras, o governo estadual e a Prefeitura de Itaboraí para desenvolver projetos estratégicos na região. Com a Firjan SENAI vamos desenvolver projetos contribuindo para melhor aproveitar o gás nas empresas locais”, destaca Caetano.

A Usina Termelétrica Gás Natural Açu II, em São João da Barra, prevê mais de R$ 6 bilhões em investimentos na construção da maior usina a gás natural do setor, além de obras de infraestrutura nos acessos rodoviários e ferroviários. Na cerimônia desta segunda-feira, houve ainda a assinatura do contrato de autorização entre o Ministério da Infraestrutura e o Porto do Açu, a primeira autorização privada para construção de ferrovia do estado, incluído no programa Pro Trilhos, do governo federal. Trata-se de investimento de R$ 610 milhões num trecho de 41 quilômetros, conectando os terminais do Porto ao ramal principal da ferrovia que vai interligar o norte fluminense a malha ferroviária nacional.

Raul Sanson, vice-presidente da Firjan e 2º vice-presidente do CIRJ, destaca que, no futuro, o Porto terá a possibilidade receber grãos para exportação, o que impulsionará o agronegócio. “É um projeto estratégico para o estado do Rio e para o país, com potencial de atrair cargas de outros estados e novas indústrias para a região. Por isso, é fundamental que essa conexão seja integrada à malha ferroviária nacional”, analisou. Já Mauro Viegas Filho, vice-presidente do CIRJ e presidente do Conselho Empresarial de Infraestrutura da Firjan comemorou o anúncio. "As obras de infraestrutura anunciadas são de grande importância para mudar o patamar logístico da região e do estado do Rio. E este trecho da ferrovia, em especial, é um primeiro passo fundamental para isso", disse.

Ferrovia por autorização no Rio
 
Estudos preliminares estimam que a ferrovia possa transportar cerca de 40 milhões de toneladas por ano, escoando mercadorias de todo o Brasil, em especial de Minas Gerais e do Centro-Oeste, o que faz do Porto do Açu um potencial grande exportador de grãos para o exterior. “A estrada de ferro vai, literalmente, colocar a região nos trilhos. Com ela, as riquezas de todo o país poderão ter como destino o Porto do Açu, em São João da Barra, movimentando e diversificando nossa economia como nunca vimos antes: pela primeira vez, não estaremos mais dependentes quase exclusivamente da cana-de-açúcar ou do petróleo. Será uma transformação tão grande quanto foi a própria instalação do Porto do Açu”, analisou Francisco Roberto de Siqueira, presidente da Firjan Norte Fluminense.
 
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Da esquerda para direita, os empresários Wanderson Primo, Francisco Roberto de Siqueira e Lucas Vieira.  

 

“Esses primeiros quilômetros de ferrovia, que vão ligar o porto e seus terminais ao complexo industrial, vão fazer diferença. Não vai demorar muito e vamos conseguir ligar Anchieta (ES) ao Porto de Açu. Nós vamos dar solução para a ligação ferroviária EF-118”, destacou Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura, durante o lançamento da pedra fundamental da UTE – GNA 2, em São João da Barra.

Isaque Ouverney, gerente de Infraestrutura da Firjan, ressalta que o Polo GasLub e a região do Açu serão indutores de novos investimentos industriais. “São projetos muito importantes, com impacto a curto e médio prazo não só para as respectivas regiões, como para a logística nacional, aumentando a competitividade das exportações e importações”, disse.

Na ocasião, também foram anunciadas obras de ampliação dos acessos rodoviários ao Porto através do Pacto RJ, do governo estadual. Ainda no evento, o Porto do Açu entregou o estudo técnico de engenharia necessário para licitação das obras, orçadas em R$ 396 milhões.

Polo GasLub vai reduzir dependência de importação

Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da federação, explica que a produção de gás no polo vai ajudar a reduzir a dependência brasileira de importação do produto. “Por agregar mais gás, o projeto vai permitir a atração de plantas que o utilizem como insumo, como petroquímica e companhias de fertilizantes, além de indústrias que usem esse energético como combustível. A termelétrica que está em estudo deve consumir até 6 milhões de m3/dia. As pesquisas da Firjan estão considerando não só a infraestrutura, mas o potencial de uso dos insumos produzidos em outras indústrias”.

Com o início dos testes, o Polo GasLub passou a receber gás natural não processado, proveniente do Terminal de Cabiúnas. Quando a UPGN estiver em operação, além do gás do pré-sal da Bacia de Santos, receberá o insumo também dos demais ativos via Projeto Integrado Rota 3. A previsão é que o Polo entre em operação no início do segundo semestre deste ano, segundo a Petrobras.

 
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