O Encontro da Indústria da Construção Civil do Rio de Janeiro 2022 reuniu, nesta terça-feira (8/11), em Copacabana, mais de 250 especialistas, empresários e autoridades para debate de temas de interesse do setor. Na abertura do evento, o governador Cláudio Castro destacou a importância da indústria da construção civil para a economia fluminense e garantiu que o estado do Rio contará com um pacote de obras nos próximos anos.
“Como locomotiva para a retomada da economia no estado, é o setor que vai garantir empregabilidade e geração de renda. O estado conquistará seu lugar como protagonista, voltando a ser atrativo para empresários e investidores”, pontuou o governador, que recebeu placa de homenagem do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio).
Luiz Césio Caetano, presidente em exercício da Firjan, afirmou que a construção civil tem puxado o crescimento da economia nacional e do estado, e também exibido maior crescimento de postos de trabalho. Ele lembrou que a federação apresentou ao governo do estado o projeto Rio Canteiro de Obras: “São 22 projetos de infraestrutura, representando R$ 9,4 bilhões em investimentos, efeito multiplicador de R$ 11,9 bilhões e potencial de geração de 130 mil empregos diretos e indiretos”, disse.
Caetano mencionou ainda o investimento que vem sendo realizado pela Firjan SENAI no novo Laboratório de Materiais e Sistemas Construtivos, em Três Rios, com previsão de início de operação no primeiro semestre de 2023. O laboratório vem atender a carência do setor fluminense e nacional em relação aos ensaios relativos a normas de desempenho. Por fim, citou o Centro de Referência em Construção Civil Firjan SENAI SESI Tijuca, inaugurando em 2021, “a mais moderna e atualizada unidade de formação profissional e inovação do país”, complementou.
Claudio Hermolin, presidente do Sinduscon-Rio, afirmou que o setor espera recuperar números já alcançados na década passada, quando chegou a empregar 285 mil pessoas no município em 2012, ante os 160 mil trabalhadores diretos atuais. “Temos o compromisso de participar das discussões para construção do novo Plano Diretor, com atratividade e segurança jurídica para investimento, desenvolvimento econômico e moradia em regiões de infraestrutura já instalada”.
Jonathas Goulart, gerente de Estudos Econômicos da Firjan, afirmou que a principal preocupação das indústrias no atual cenário da economia brasileira são as reformas. “Reformas tributária e administrativa, além do Federalismo Fiscal (como os recursos serão distribuídos), deverão ser prioridade para avançarmos na obtenção da equidade fiscal”, disse Goulart, ao falar dos desafios de curto prazo que deverão estar nas agendas pública e privada.
O Encontro da Construção Civil, uma realização do Sinduscon-Rio, do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Município do Rio de Janeiro (Sintraconst-Rio) e do Serviço Social da Indústria da Construção do Rio de Janeiro (Seconci-Rio), teve patrocínio da Firjan, com apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC).