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Firjan mapeia oportunidades de fornecimento de água de reúso para indústrias

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Publicado em 27/06/2019 15:49  -  Atualizado em  23/08/2019 17:15

O estado do Rio apresenta grande potencial de utilização de água de reúso para fins industriais, a partir das suas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE). É o que aponta a nota técnica “Oportunidades e desafios para reúso de água na indústria do Rio de Janeiro”, elaborada pela Firjan, em conjunto com a CNI, e apresentada em 24/06, no Seminário Firjan de Ação Ambiental.

O documento faz um mapeamento das oportunidades, avaliando a localização e as condições de operação das ETE do estado e as demandas industriais existentes no seu entorno. De acordo com a nota, as oportunidades se concentram, principalmente, na Região Metropolitana, nas proximidades das ETE de alta vazão Sarapuí (Belford Roxo), Pavuna (Rio de Janeiro), Deodoro (Rio de Janeiro), Jardim Gramacho (Duque de Caxias) e Jardim Catarina (São Gonçalo). Destaca-se ainda o Distrito Industrial de Santa Cruz, situado próximo à ETE Sepetiba (média vazão), e o entorno das ETE Engenheiro Gil Portugal (Volta Redonda) e Alegria (Resende), no Sul Fluminense, e da ETE Chatuba (Campos dos Goytacazes), no Norte Fluminense.

Um dos pontos priorizados no Mapa de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro 2016-2025, a maior utilização de águas residuais pela indústria é ainda um método pouco explorado no país, mas que já apresenta um caso de sucesso em São Paulo, onde o projeto Aquapolo disponibiliza cerca de 1 m³/s de água de reúso para o Polo Petroquímico do ABC.

A Braskem, uma das parcerias do projeto paulista, vê potencial para aplicação da ideia no Rio. “Atualmente, nossas fábricas situadas no Polo consomem cerca de 65% da água de reúso, o que permitiu a continuidade normal da produção durante a crise hídrica do Sudeste brasileiro em 2015. Isso poupou a empresa de sofrer com perdas financeiras de mais de R$ 200 milhões. O projeto é altamente replicável e temos estudado aplicações similares em outras unidades da empresa, inclusive no Rio”, afirma André Ramalho, especialista de Sustentabilidade da Braskem.

Para Isaque Ouverney, analista de Estudos Econômicos da Firjan, todos têm a ganhar com a alternativa. “A utilização da água de reúso garante segurança hídrica para as indústrias e alivia a pressão nos mananciais que abastecem a população. Também beneficia as concessionárias de serviços de esgotamento sanitário, porque é uma oportunidade de negócios”, destaca. 

Marcos Asseburg, diretor da área de Novas Fontes da BRK Ambiental, destaca ainda que a proposta permite uma previsibilidade de custos, redução em manutenção e até mesmo de índices de acidentes. “Pode parecer estranho, mas como a qualidade da água de reúso é definida pelo cliente industrial, ela possui uma qualidade superior à água potável para processos industriais, o que reduz a necessidade de manutenções e consequentemente seus custos e acidentes”, explica.

O estudo também aponta que há muitas estações que não estão localizadas em áreas com alta demanda industrial, mas que, por conta de seu potencial de produção de água de reúso, podem abastecer futuras demandas industriais.

Para acessar a nota completa, clique aqui.

 
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