Foi oficialmente lançado nesta quarta-feira, 09/11, o Fórum Setorial da Mineração da Firjan, que está sob a presidência de Henrique Nora Junior, diretor da federação e presidente do Sindicato da Indústria de Cerâmica para Construção e Olaria do Médio Vale do Paraíba (Sindicer-MVP). O anúncio foi feito durante o Encontro da Mineração do Rio de Janeiro, na sede da Firjan.

“A Mineração é um dos setores mais importantes da indústria fluminense e nacional, do ponto de vista econômico e social”, pontuou Nora, lembrando que a federação possui 13 sindicatos relacionados aos diversos segmentos da mineração. “Como representante das indústrias fluminenses, temos como prioridade melhorar a competitividade no estado do Rio de Janeiro. Nessa missão, o Fórum tem papel estratégico, pois consolida posicionamentos do setor, além de proporcionar assessoria aos empresários fluminenses em questões mais técnicas e em temas que interferem no desenvolvimento do ambiente de negócios”, acrescentou.

Henrique Nora Jr. (ao microfone) no evento de instalação do Fórum Setorial de Mineração da Firjan

O vice-presidente do Fórum será Mauro Varejão, presidente do Sindicato das Indústria de Mármores, Granitos e Rochas Afins do Estado do Rio de Janeiro (Simagram). Para ele, o setor apresenta elevada tendência de expandir seu nível de atividade. “A constituição do Fórum tem o objetivo de estimular o crescimento do setor e trabalhar para reduzir obstáculos que impeçam o seu avanço, estejam estes no campo fiscal, legislativo ou burocrático”.

Realizado pela Firjan e pelo Sindicato da Indústria de Mineração de Brita do Estado do Rio de Janeiro (Sindibrita), com apoio de 13 sindicatos relacionados ao setor, o evento reuniu como expositores a Agência Nacional de Mineração (ANM), o Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), principais órgãos públicos vinculados as atividades regulação e de licenciamento da mineração, para debater os desafios do setor.

Sobre as perspectivas e a realidade da economia mineral fluminense, Eduardo Freitas Neto, gerente regional RJ da Agência Nacional da Mineração (ANM), mostrou a evolução do setor. Segundo ele, uma das oportunidades é a diversificação de produtos (areia industrial, remineralizador). “O estado do Rio possui mais de 20 minerais para exploração; conta com cerca de 380 empresas em operação em mais de 70 municípios beneficiários. Oferta cerca de 5 mil empregos diretos, gerando cerca de R$ 1 bilhão, o que representa 0,1% do PIB fluminense. Em exportação, chegou a US$ 6 milhões”, detalhou.

Francisco Freire Neto, superintendente executivo da ANM, contou que a agência vem trabalhando com a inteligência artificial e que a tecnologia tem muito a agregar. “As inovações que estão sendo desenvolvidas trarão ainda mais agilidade e transparência aos procedimentos institucionais”.