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Firjan e Sindvest apresentam o polo de vestuário de Nova Friburgo para representantes de 11 países

Gustavo Moraes, presidente do Sindvest

Gustavo Moraes, presidente do SindvestFoto: João Gabriel Rothier | Firjan

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Publicado em 12/12/2025 16:16  -  Atualizado em  12/12/2025 17:07

Com o objetivo de fortalecer a internacionalização do Polo de Moda Íntima, Praia e Fitness de Nova Friburgo e a Fevest, que no próximo ano será realizada de 9 a 11 de junho de 2026, a Firjan e o Sindicato das Indústrias do Vestuário (Sindvest) realizaram um encontro com representantes de 11 países nessa quinta-feira (11/12), na sede da federação. A feira, considerada a maior da América Latina, apresenta tendências em moda praia, lingerie, fitness, matéria-prima e tecnologia na confecção das peças em Nova Friburgo (RJ). 

Alemanha, Angola, China, Colômbia, Espanha, França, Itália, Peru, República Dominicana, Suíça e Uruguai  participaram do encontro que apresentou a Fevest Inspire 2026, que conta com o apoio da Firjan e promete inovação e negócios para o setor, com um grande movimento de conexão e propósito na moda. 

No encontro, a Firjan Internacional apresentou a representantes de consulados e câmaras de comércio resultados de sua atuação no projeto comprador internacional de Nova Friburgo nos últimos dois anos e as perspectivas para 2026. O objetivo foi estreitar possíveis parcerias do sindicato com os países presentes. 

Gustavo Moraes, presidente do Sindvest, disse que espera um sucesso maior para o projeto comprador internacional na Fevest Inspire do que o alcançado em 2025, que gerou US$ 500 mil em negócios e atraiu seis empresários de cinco países, que participaram de 58 rodadas de negociações, aproximando ainda mais a moda íntima brasileira do mercado internacional. 

Nos três dias de evento em 2025, houve mais de 5.500 visitantes, 129 expositores, 28 horas de conteúdo, com palestras, workshops e desfiles, que foram o ponto alto da feira, de acordo Moraes. Em 2026 haverá 162 espaços para as empresas expositoras. 

“O evento hoje na Firjan foi de suma importância para o Polo de Nova Friburgo, para a Fevest, que tem esse projeto de internacionalização. O encontro com todos esses países é uma forma de colocarmos a feira no cenário internacional com mais força. Pretendemos fazer outros encontros como esse com câmaras que não estiveram presentes hoje. Essa interlocução não visa apenas trazer compradores, mas também trocar conhecimento com outros países”. 

A feira todo ano cresce em número de expositores, de visitantes e volume de negócios gerados. “Apesar dos desafios, acreditamos muito na internacionalização da feira, que vai ser o grande up que a Fevest vai ter no ano que vem”, destacou. 

O presidente do Sindvest explicou como funciona o projeto comprador, que é uma parceria do sindicato com a Firjan Internacional, o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), a Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) e a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos). 

“A Apex, por meio do programa TexBrasil, subsidia a vinda de compradores para a Fevest. E nós, como parceiros, somos contemplados com um número determinado de compradores para o evento”, acrescentou. 

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O encontro foi realizado na sede da Firjan

Ao salientar que a feira reúne as principais tecelagens do Brasil no segmento de moda praia, lingerie e fitness, José Américo de Farias, vice-presidente do Sindvest, disse que o setor é plural. “Fomos berço de imigrantes de vários países que desenvolveram a indústria têxtil em nossa cidade. Temos fábricas pequenas com cinco colaboradores e indústrias grandes, com 400, 500 colaboradores. Além disso, muitas das 3.500 confecções ativas em Nova Friburgo atualmente são lideradas por mulheres. Dentro dessa pluralidade conseguimos desenvolver produtos adaptados a qualquer tipo de necessidade. Várias indústrias do polo exportam produtos que são adequados a cada país”. 

O propósito do encontro foi mostrar um pouco do setor de moda e vestuário, que é extremamente importante para a indústria do Rio de Janeiro, afirmou Giorgio Rossi, gerente da Firjan Internacional. “Um setor que é tradicional, mas que vem se reinventando ao longo dos anos, que faz parte da indústria criativa e que desejamos que se contamine de experiências de outros países, sendo cada vez mais conhecido no mundo. O objetivo é apresentar o polo de Nova Friburgo e ouvir de que maneira podemos aproximar o ecossistema empresarial, industrial e criativo de outros países do mundo”. 

Ana Carolina Oliveira, analista de Comércio Exterior da Firjan, por sua vez, explicou como a Firjan atua para auxiliar e preparar as empresas para exportação. O trabalho da federação visa garantir que as empresas de Nova Friburgo consigam internacionalizar e fechar negócios com compradores de outros países. As ações da federação focam em capacitar e desenvolver o potencial internacional das indústrias do polo, para facilitar o acesso a mercados no exterior.

 
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