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Firjan e comitiva francesa visitam o Programa de Desenvolvimento de Submarinos, em Itaguaí

O grupo visitou as instalações onde são fabricados os submarinos

O grupo visitou as instalações onde são fabricados os submarinosFoto: Divulgação

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Publicado em 03/03/2023 15:37  -  Atualizado em  06/03/2023 12:30

A convite da Marinha do Brasil, o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, e o almirante francês Alain Coldefy conheceram, em Itaguaí, na Região Metropolitana, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), da Marinha brasileira. O grupo foi recepcionado pelo coordenador-geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com propulsão nuclear (Cogesn), almirante Sidney dos Santos Neves, que antes da visita às instalações fez uma explanação sobre o programa criado em 2008, numa parceria entre Brasil e França.

O Prosub, segundo almirante Neves, está baseado em três pilares: transferência de tecnologia, capacitação de pessoal e nacionalização de equipamentos, para a construção de quatro submarinos convencionais e um com propulsão nuclear. O programa é desenvolvido pela Itaguaí Construções Navais (ICN) e a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas (UFEM). Nas duas unidades atuam cerca de 4 mil profissionais, entre civis e da Marinha, das mais diversas especialidades tecnológicas.

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O grupo percorreu as instalações onde estão sendo construídos os submarinos convencionais e pode visitar o submarino Riachuelo, o primeiro da classe e que entrou em operação em 2022. A segunda embarcação, o submarino Humaitá, está em fase de testes e deve ser entregue no fim do ano. Em construção, os demais submarinos estão previstos para entrar em operação nos próximos 2 anos.

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Presidente da Firjan, Eduardo Eugenio disse ter ficado impressionado com a visita, devido ao alto valor técnico e de investimentos apresentado pelo programa. Segundo ele, a Marinha do Brasil desenvolve um programa com tecnologia de ponta, que não deixa nada a desejar aos demais países que atuam nessa área. “São 4 mil empregos, investimentos que ainda serão demandados ao longo da próxima década, confirmando a ressureição do setor naval do Rio e do país”, apontou.

Já Alain Coldefy destacou que viu a concretização de um projeto ambicioso e uma parceria bem-sucedida entre França e Brasil. “Como almirante, pude ver nos olhos dos profissionais o orgulho de participarem do desenvolvimento desse projeto, importante para os dois países. É um programa fantástico, com 15 anos de cooperação entre os países”, afirmou.

Participaram também da visita, o vice-presidente da Firjan e presidente Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (SIMDE), Carlos Erane de Aguiar; os presidentes dos Conselhos Empresariais de Relações Internacionais da federação, Rodrigo Santiago; e de Economia, Frederico Aguiar; a embaixadora francesa Cécile Pozzo di Borgo; o diretor-presidente da Emgepron, vice-almirante Edesio Teixeira Lima Jr; e o diretor-presidente da Associação do Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro, contra-almirante Walter Lucas da Silva.

 
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