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Financiamentos em IA prometem revolução na indústria brasileira no futuro próximo

Henrique Osório, vice-presidente da Firjan CIRJ, entre convidados do BNDES, da Finep e da Embrapii

Henrique Osório, vice-presidente da Firjan CIRJ, entre convidados do BNDES, da Finep e da EmbrapiiFoto: Vinícius Magalhães

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Publicado em 26/05/2025 16:48  -  Atualizado em  26/05/2025 18:39

O futuro próximo da indústria passa pelas inovações em inteligência artificial (IA). Esse foi um dos assuntos em pauta nas comemorações do Dia da IndústrIA, nesta segunda-feira (26/5), no Centro de Conveções da Firjan. Os investimentos em IA nos últimos 10 anos movimentaram mais de R$ 82 bilhões no Brasil, considerando-se três instituições financeiras e de fomento.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de 2014 a 2024, liberou recursos na ordem de mais de R$ 40 bilhões, batendo recorde histórico no setor em infraestrutura digital, transformação digital de processos industriais e inovação em produtos e serviços. Já a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) disponibilizou R$ 6,2 bilhões em fomentos para pequenas, médias e grandes empresas em projetos em inteligência artificial de 2014 a 2015, no país; e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) tem recursos na ordem de R$ 2,5 bilhões não reembolsáveis, no programa Mais Inovação, para parceria com instituições de ciência e tecnologia, em 2025. Ainda segundo a Finep, foram, ao todo, cerca de R$ 36 bilhões de recursos (não reembolsável, subvenção e crédito) para projetos contratados entre 2023 e maio deste ano, 

“Nesse ambiente competitivo global está acontecendo a formulação de uma política industrial mirando missões, objetivos estratégicos e temáticas importantes do Brasil. O sistema de gestão está avançando e vamos acompanhar como a indústria pode evoluir. Há desafios tecnológicos que podem ser utilizados e as possibilidades dessas soluções”, destacou Henrique Osório, vice-presidente da Firjan CIRJ, salientando que a indústria vive um momento de revolução. Um desenvolvimento exponencial de desafio. “Não apenas o ambiente empresarial, mas a própria maneira como vivemos está sendo transformada. Isso tudo tem uma influência muito grande para todos nós”, acrescentou.

O painel "Financiamento à Inovação em IA", mediado por Osório, reuniu Carlos Azen, chefe do Departamento das Indústrias de TI, Telecom e Economia Criativa do BNDES; Joana Meirelles, superintendente de Projetos em Inteligência Artificial da Finep; e Marcelo Prim, diretor de Operações da Embrapii. Todos se mostraram abertos para apoiar a indústria nesse desafio de implantar a IA.

 “O nosso trabalho é focado principalmente nas pequenas e médias empresas que têm dificuldade de acesso à informação e recursos. Disponibilizamos os dois com competência técnica e tecnológica para atender à demanda específica da indústria. Temos um modelo descentralizado para alcançar os desafios”, contou Prim, reforçando que a empresa disponibilizou um valor significativo de R$ 6,2 bi, para as indústrias de 2014 a este ano.

Azen falou como o BNDES tem atuado para atualizar as empresas nacionais no âmbito da IA. O governo lançou, há pouco tempo, o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial, dando diretrizes e orientações estratégicas para avançar nessa área. “É importante a gente pensar não só em Brasil, mas com a competição entre empresas num complexo ambiente global. O BNDES tem atuado neste contexto. Particularmente, alguns setores se destacam e a indústria é um deles”, disse Azen, anunciando que o banco tem linhas de financiamento para que as empresas possam se capacitar, fazer integração de tecnologias, ou implementar novos sistemas e equipamentos.

a Finep tem um cenário de apoio de acordo com a necessidade de cada negócio. Joana Meirelles ressaltou: “Vivemos um momento muito positivo em que a gente une disponibilidade de recursos da forma mais estratégica possível. Somos uma empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, apoiando projetos de pesquisa básica. Cada vez mais, conseguimos chegar em localidades que antes não chegávamos e operar com empresas em pontos que a gente não atendia”.

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