Na manhã do segundo dia do Festival Futuros Possíveis (FFP), foi lançada a segunda versão presencial do Jogo Futuros Possíveis, desenvolvido a partir de metodologia do Lab de Tendências da Casa Firjan, para estimular a capacidade imaginativa e a construção de cenários de futuros. “Essa nova versão dá mais autonomia aos participantes. Tiramos um pouco da nossa mediação e deixamos as pessoas comandarem mais o processo. O jogo é a porta de entrada das nossas ações de letramento de futuro. Seu objetivo é apresentar de maneira mais amigável e interativa uma forma de construção de pensamento de futuro, mostrando que essa reflexão está acessível a todos”, explicou Isabela Petrosillo, pesquisadora do Lab de Tendências da Casa.
Para essa nova versão, a equipe do Lab desenvolveu um manual para o jogo, com informações que facilitam o processo de interação, que agora tem uma dinâmica mais gameficada, com um novo tabuleiro. Antes de começar o jogo, as pesquisadoras apresentaram os conceitos principais dos Estudos de Futuros e a dinâmica geral da atividade. O jogo nasceu em 2019, sendo apresentado pela primeira vez em uma Campus Party e, imediatamente, conquistou o interesse do público.
Os participantes do FFP elogiaram a dinâmica do jogo e a interação entre profissionais de formações diversas. “Muito bacana a maneira como as ideias circulam a partir de repertórios diferentes, de experiências distintas. A ideia de pensar um futuro como um processo a ser construído é muito inteligente. O jogo consegue elaborar o conteúdo, que é complexo, de uma maneira lúdica”, resumiu Guido Conrado, professor de inovação.
Já na oficina Criar Artefatos e Objetos de Futuro, além de um embasamento teórico sobre diferentes tipos de pensamento de futuros (especulativo, preditivo e intencional), os participantes tiveram um desafio: confeccionar um artefato de uma casa do ano 2040. “Trago também conteúdo de design fiction para entenderem como é importante ter uma história e um contexto para o cenário e para o artefato que vão escolher. A gente prototipa, interage para entender como o futuro impacta o que sentimos e o que pode mudar no nosso dia para alcançar ou não esse futuro”, analisou a facilitadora Beatriz Alcântara.
“A oficina superou minhas expectativas, tirei um gosto de voltar para o design, dessa vez com o know how das meninas que estudam o futuro”, contou a designer gráfica e administradora Talissa Baldessar, que também participou da atividade. O que mais chamou sua atenção para o festival foi repensar seu futuro profissional.
Outra oficina da manhã foi a Imaginar Futuros com Inteligência Artificial, em que o participante pôde explorar possibilidades criativas do uso de mídia gerada artificialmente, através de aplicativos que criam imagens a partir de descrições textuais.
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