A Firjan SESI levou para a 3ª edição do Festival Nacional da Matemática diversas atividades, mostrando o encantamento e a diversão que podem ser vividos no estudo dessa matéria, estratégia que vem gerando resultado com os alunos da instituição. O festival reúne 469 escolas do Rio, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, em três dias de evento (5, 6 e 7/9), com promoção do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Contando com parceria estratégica da Firjan SESI, o festival é considerado o maior dessa disciplina no país e continuará a ocorrer a cada dois anos no Rio de Janeiro. 

“A matemática não é uma ciência para poucos, não é uma ciência só para inteligentes, mas é uma ciência que permeia o nosso dia a dia, que atinge toda a população, que todo mundo precisa conhecer e pode fazer dela uma ferramenta importante para o seu dia a dia”, destacou Vinícius Mano, gerente de Educação Básica da Firjan SESI, um dos palestrantes do festival, que deve receber 18.480 crianças nos três dias.

As atividades da Firjan SESI no evento, realizadas em duas unidades, uma delas móvel, mostraram que matemática é algo que se pode tocar, mexer, interagir. “São atividades de raciocínio lógico, que fazem o grande público se divertir, mas que têm conceitos matemáticos por trás e que levam esse grande público também a aprender, a pensar, a refletir”, explicou Mano.

A Firjan SESI levou, por exemplo, a bicicleta de roda quadrada, na qual o aluno pode sentar e pedalar, porque a matemática transformou a pista por onde o veículo passa. Já no “Qual é a forma”, o equipamento, por meio de um jogo de luz, mostra que uma forma geométrica, como um cilindro, pode ter outros desenhos, como círculos.

Vinícius Mano apresentou no evento o Programa Firjan SESI Matemática, no painel “Como a Utilização de ferramentas ‘gamificadas‘ apoiou a aprendizagem em Matemática nas Escolas Firjan SESI”. Segundo Mano, o objetivo do Firjan SESI Matemática é apresentar aos alunos atividades mais interativas, que sejam instigantes e desafiadoras, e assim fazer com que o interesse pela disciplina – e por consequência o aprendizado – aumente. 

“Como o estudante pode interagir com a matemática na sala de aula, por meio de jogos, materiais concretos, manipulação, investigação, games digitais, para enxergar a matemática como uma ciência que ele alcança, que ele pode aprender”, complementou Mano, que mostrou, através de estatísticas, que houve melhora no desempenho e aumento no interesse na matéria.

Para o professor da Escola Firjan SESI Friburgo, Francis de Souza Borges, “o evento é uma oportunidade para mostrar do que a instituição é capaz”. O professor apresentou atividades do livro “Dinâmicas e Jogos para Aulas de Matemática”, utilizadas com os alunos. Escrito por ele e pela professora Solimar Silva, a publicação se baseia em experiências em sala de aula e outras criadas especialmente para o livro.

São atividades inspiradas em brincadeiras como jogo da velha. Na escola, o jogo da “Vovó Matemática”, como é chamado, é igual ao que todos conhecem, só que usa números para trabalhar as quatro operações. A Purrinha de Matemática também é usada para aprender as quatro operações. Até a prática dos alunos de jogar bolinha de papel na lixeira virou uma dinâmica para ensinar matemática. É um desafio que o aluno pode jogar na caixa do adversário, que vai ter que ir ao quadro para resolver a questão solicitada no jogo, contou.