O pequeno distrito de Rosal, em Bom Jesus do Itabapoana, no Noroeste Fluminense,  foi mais uma vez palco do já tradicional 'Festival de Chorinho e Sanfona', que aconteceu entre os dias 07 e 10/09. Este ano, 13.500 pessoas estiveram presentes no evento, público 30% maior que o do ano passado.

A programação contou com nomes consagrados da música nacional como Luciana Rabello, Zé Paulo Becker & Semente Choro Jazz, Léo Gandelman, Nicolas Krassik e Mestrinho e Choro na Rua.
Aconteceram apresentações simultâneas no palco principal, no coreto e nas ruas. Quatro dias com muita música, atividades artísticas, exposições e comidas típicas. Tudo isso em meio à arquitetura histórica, às belas paisagens e ao clima agradável que só um lugar com vocação para a arte pode oferecer.

Além dos concertos e shows, o Festival trouxe atividades de musicalização para crianças  e um workshop sobre princípios do choro com Luciana Rabello, que mostrou um panorama da história dos pioneiros do ritmo.

O Festival de Chorinho e Sanfona de Rosal  tem o objetivo de preservar e difundir as raízes musicais do choro e da sanfona para as novas gerações. É
uma parceria do SESI Rio com a Prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana.

O evento é considerado um importante meio para a movimentação da economia e um estímulo para gerar emprego e renda na comunidade. Tanto que a Câmara Municipal de Bom Jesus do Itabapoana, por iniciativa do vereador Paulinho do Adílio, através da Lei nº1.275 de 25 de maio de 2017, declarou o Festival de Chorinho e Sanfona de Rosal como Patrimônio Cultural, imaterial, social e turístico do Município de Bom Jesus do Itabapoana. A declaração foi assinada pelo prefeito de Bom Jesus, Roberto Salim.

Este ano também foi realizada a campanha “Rosal. Sustentável como a gente quer”, que defendeu a preservação da natureza e a reciclagem correta de lixo e o uso responsável da água e da energia elétrica.

O FESTIVAL:

O Festival de Chorinho e Sanfona de Rosal nasceu em 2011 com o objetivo de atender a um desejo da comunidade, que pedia por um evento que resgatasse as tradições musicais da região. Até 2013, o projeto foi realizado com recursos da Prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana e o apoio de empresas locais. Percebendo a força do festival e a necessidade de sua ampliação, o SESI Cultural assumiu em 2014 a realização do evento, tendo como parceiro o município.

Com uma programação de qualidade, o festival cresceu e mostrou seu potencial de criatividade e transformação, disseminando o conceito de Economia da Cultura na região. Hoje, os empreendedores locais promovem pequenos eventos culturais ao longo do ano, gerando oportunidades de novos negócios e transformando dificuldades em oportunidades.

Para o SESI Cultural, ser o realizador do festival é uma forma de ampliar suas ações no Noroeste Fluminense de forma efetiva e com resultados muito além do entretenimento em uma região que tem sede de cultura.

Projetos como o Festival de Chorinho e Sanfona de Rosal, que preservam o patrimônio imaterial, são fundamentais para o desenvolvimento de lugares singulares como Rosal.