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Federações do Sudeste defendem protagonismo da indústria

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Publicado em 30/06/2022 15:40  -  Atualizado em  30/06/2022 16:52

Ao término do primeiro dia do Encontro Nacional da Indústria (ENAI), em Brasília, as federações do Sudeste promoveram o tradicional jantar com empresários dos quatro estados. Mais do que a confraternização, a reunião serviu para as entidades debaterem ações conjuntas em defesa do protagonismo e desenvolvimento da indústria brasileira e, em especial, dos quatro estados.

Presidente da federação fluminense, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira recordou que o tradicional encontro dos empresários foi iniciativa da Firjan e Fiesp, que imediatamente ganhou adesão da Fiemg e Findes, consolidando o trabalho conjunto das entidades em prol da indústria nacional. “As quatro federações aqui reunidas representam boa parte do PIB industrial mais representativo do país”, disse Eduardo Eugenio.

De acordo com o presidente da Firjan, a indústria tem um desafio enorme em voltar a ter o real protagonismo no setor produtivo nacional. “Temos trunfos e normas para a reindustrialização do país. Também temos capacidade de influenciar os governos para a retomada do desenvolvimento e futuro da indústria”, afirmou Eduardo Eugenio, agradecendo a presença de todos os representantes dos sindicatos industriais da região Sudeste.

Cristhine Samorini, presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), registrou uma maior participação de empresárias no encontro, confirmando uma realidade diferente no Associativismo, com maior representatividade feminina no setor industrial. “Temos um grande desafio nos próximos meses, destacando o que a indústria tem de importante para o país”, pontuou.

Para Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), a união das quatro entidades é fundamental para traçar políticas comuns para o desenvolvimento do país. “A indústria pode fazer diferente. Nosso desafio é mostrar nosso engajamento e promover a transformação tanto da indústria quanto do país”, acrescentou.

Já Rafael Cervone, vice-presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), reforçou a participação dos sindicatos do Sudeste, destacando que a força da indústria está nas pessoas - homens, mulheres e jovens -, que trabalham diuturnamente para o sucesso do setor produtivo.

ENAI debate as tendências para a indústria

No segundo dia do ENAI (30/6) foram promovidos painéis com os seguintes temas: Inovação e Indústria 4.0; Economia de baixo carbono; Reformulação das cadeias globais de valor e integração internacional; A volta da política industrial; Educação: juventude e empregabilidade; e Capitalismo de stakeholder e ESG.

Para Antonio Carlos Vilelapresidente do Conselho Empresarial de Energia Elétrica da federação e vice-presidente da Firjan Sul Fluminense, no ENAI foi possível conhecer melhor a visão de governo dos pré-candidatos e do presidente Jair Bolsonaro. “O encontro deu a oportunidade de fazermos a nossa análise, para defendermos uma ou outra candidatura”, disse.

Vilela também ressaltou o segundo dia do ENAI, com a promoção de painéis sobre os principais temas para a indústria nacional e mundial, como a questão da Covid-19 e o pós-Covid, cadeia de suprimentos, inovação, entre outros. “É importante debater o que está acontecendo no mundo, observando as tendências. Dessa forma, as empresas podem promover seus reposicionamentos com mais propriedade. É fundamental olharmos para frente e criarmos as condições para tornar o país mais competitivo. Com o debate do que ocorre no mundo e com as falas dos pré-candidatos, é possível observar as prioridades de cada um para o que o país cresça e avance em direção ao futuro”, destacou.

Já o primeiro dia do ENAI foi marcado pelo "Diálogo da Indústria com os pré-candidatos à presidência da República”. Participam do debate Simone Tebet, Ciro Gomes e Jair Bolsonaro, que apresentaram suas propostas para uma plateia de mais 1.200 empresários do país. A Firjan levou a comitiva de 40 empresários fluminenses.

Presidente da Firjan Sul Fluminense e do Sindicer MVP, Henrique Nora destacou que o ENAI é oportunidade de a indústria apresentar os seus pleitos para os pré-candidatos e confirmar o protagonismo do setor no desenvolvimento econômico e social do país. Segundo ele, a proposta do presidente Jair Bolsonaro em recriar o ministério da Indústria e Comércio vem ao encontro da demanda da indústria.

Francisco Roberto de Siqueira, presidente da Firjan Norte Fluminense e do Sindiscon NF, considerou positivas as explanações dos três pré-candidatos, que compareceram ao ENAI. Segundo ele, os três foram bastante propositivos, cada um a seu estilo. Francisco Roberto também considerou positivo para o setor a perspectiva do retorno do ministério da Indústria e Comércio.

Já Marco Antônio Saltini, vice-presidente da Firjan CIRJ e representante do Sinfavea, disse que ficou um pouco frustrado com a possibilidade de o novo ministério só ser retomado no ano que vem. Segundo ele, para a indústria seria melhor que a instalação da nova pasta ocorresse imediatamente. No entanto, Saltini considerou positiva a oportunidade de conhecer um pouco mais as propostas dos pré-candidatos.

Segundo Marcelo Porto, vice-presidente da federação e presidente do Sindvest de Nova Friburgo, a participação dos pré-candidatos serviu para os empresários avaliarem a situação do país nos próximos meses, além de conhecerem as ideias e plataformas dos pré-candidatos. “Foi importante observar o quanto de valor eles dão para a indústria. Falaram das dificuldades para a reindustrialização, mas também deixaram no radar a necessidade da reforma tributária, apontando perspectivas positivas para a indústria”, afirmou.

 
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