A agroindústria Fumel foi a vencedora do Prêmio Faz Diferença 2024, na categoria Desenvolvimento do Rio. A premiação ocorreu na noite de terça-feira (8/7), no Teatro Copacabana Palace, no Rio. Iniciativa do jornal O Globo e da Firjan SESI, a premiação homenageia personalidades e instituições que tiveram impacto em diferentes setores ao longo do ano passado.

Presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano ressaltou a importância de participar do júri em duas categorias este ano: Personalidade do Ano e Desenvolvimento do Rio. "É uma honra destacar as empresas fluminenses que trabalham para a gestão socialmente responsável, com ações e projetos nas práticas ESG", afirmou Caetano, lembrando que o estímulo às práticas ESG é uma das principais frentes de atuação da federação. "Para nosso orgulho, a Firjan é, desde 2018, signatária do Pacto Global da ONU”.

Foto: Paula Johas

A Fumel se destacou pelo trabalho de incentivo à fruticultura e à agricultura familiar, realizado em Cachoeiras de Macacu, na região centro-norte, sede da agroindústria. "Há seis anos meu pai iniciou, no campo, esse trabalho colaborativo: projetos de educação, capacitação do pequeno produtor e pesquisa das frutas, entre outros. Estamos vendo frutificar um trabalho que a gente sempre fazia e hoje tem nome, ESG, e que está no DNA da empresa", afirmou a sócia-diretora Nara Victor, ao lado do pai Nelson Victor, fundador da Fumel, fabricante de produtos como bananada e banana, que têm a banana como matéria-prima.

O presidente do Grupo GLOBO, João Roberto Marinho, celebrou o centenário do jornal. “Celebrar os 100 anos do GLOBO é lembrar que a história do jornal é também a história das pessoas que ele ajuda a iluminar. E poucas ocasiões simbolizam isso tão bem como o Prêmio Faz Diferença”, disse. 

A 22ª edição do Faz Diferença apresentou uma categoria especial, o Reconhecimento Internacional, concedido à jornalista e Prêmio Nobel da Paz em 2021, Maria Ressa. Já o prêmio Personalidades do Ano foi concedido à atriz Fernanda Torres e ao cineasta Walter Salles, protagonista e diretor do filme “Ainda estou aqui”, que, pela primeira vez na história do cinema brasileiro, recebeu o Oscar de melhor filme estrangeiro.