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Indústrias apresentam na Casa Firjan suas experiências e desafios no mercado livre de gás natural

Acima: Vitor Vogel (Voqen), João Lucas Ribeiro (Arke Energia), Bruna Duarte (Firjan SENAI), Rogério Pizeta (CSN) e Alexandre Fagundes (Nitriflex)

Acima: Vitor Vogel (Voqen), João Lucas Ribeiro (Arke Energia), Bruna Duarte (Firjan SENAI), Rogério Pizeta (CSN) e Alexandre Fagundes (Nitriflex)Foto: Vinicius Magalhães

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Publicado em 05/02/2025 18:13  -  Atualizado em  05/02/2025 19:00

As experiências e necessidades de consumidores de gás natural foram tratadas no lançamento da publicação Perspectivas do Gás no Rio 2024-2025, em 30/1, na Casa Firjan. O painel sobre esse tema contou com a participação da CSN, Braskem, Arke Energia e Nitriflex.
 
“Assumimos todos os riscos dessa negociação desde julho de 2024. Migramos o nosso volume integral, de 1,3 milhão de metros por dia, 100% no mercado livre, inclusive contratando a saída no transporte. Realmente, a gente teve redução de custo, mas nós montamos um time de quatro pessoas dedicadas exclusivamente ao processo de compra no mercado livre”, explicou Rogério Pizeta, diretor de Energia da CSN.
 
O diretor da CSN acredita que os fornecedores vão começar a criar produtos específicos para cada tipo de indústria. Colocar rapidamente em vigor a legislação para permitir o consumidor no mercado livre acima de 10 mil m³ por dia permitiria a migração de diversos outros consumidores.
 
A Braskem, da mesma forma que a CSN, precisou formar uma equipe especializada para gerir os contratos. “A empresa consegue operar no mercado livre em São Paulo e Rio Grande do Sul, onde movimenta volumes maiores e já planeja migrar para o mercado livre outras plantas que possui no país. No Rio de Janeiro, aguardamos a decisão sobre o limite mínimo para migração. Isso precisa ser rápido. Isso será bom para mais indústrias reduzirem seus custos”, garantiu Vitor Vogel, gerente Regulatório e Inteligência de Mercado da Voqen, empresa criada pela Braskem para gestão do portfólio de energia da companhia.
 
Já a Arke Energia, primeira consumidora livre atendida por gasoduto dedicado, já opera a sua primeira usina térmica no estado do Rio. A concessionária de gás, por sua vez, ia construir o gasoduto para ligar o fornecedor à térmica. Mas como o gasoduto não saía do papel, a própria Arke, que é do grupo Shell, assumiu esta obra em 2019. "Construímos para as nossas necessidades e já prevendo uma duplicação. Conseguimos com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) uma declaração de utilidade pública para poder realizar a obra, utilizando gás de Macaé de alto poder calorífico. Hoje quem opera o gasoduto é a Naturgy e não temos reclamação quanto ao serviço”, contou João Lucas Ribeiro, conselheiro da Arke Energia. A empresa agora diz ser preciso discutir sobre a incorporação do gasoduto, para definir se ficará no patrimônio dela ou da Naturgy.
 
Alexandre Fagundes, gerente Industrial e Administrativo da Nitriflex, expôs sobre a concorrência que a empresa enfrenta em outros países e ressaltou a importância de buscar uma molécula de gás mais competitiva. “Se não negociarmos o fornecimento da molécula, a gente perde. Temos que brigar por uma molécula mais competitiva. O mapeamento feito pela Firjan demonstra que a indústria ainda tem muito para crescer, cerca de 40%, e também que 12 indústrias poderiam fazer a migração imediata, se de fato a norma no Brasil sobre o volume for compreendida. Isso vai gerar competitividade,” ressaltou.

Bruna Duarte, especialista de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Firjan SENAI SESI, que mediou o painel, afirmou que a expectativa da federação é a continuidade desse diálogo tanto com a distribuidora, que tem se mostrando muito aberta, quanto com as transportadoras, visando a compreensão sobre as necessidades da indústria.

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