Acima, Carlos Frederico Aguiar (vice-presidente Firjan CIRJ), Leandro Almada (superintendente PF) e Jaime Candido (delegado PF)Foto: Paula Johas
Em encontro realizado na Casa Firjan, nesta quarta-feira (9/10), o vice-presidente da Firjan CIRJ, Carlos Frederico Aguiar, entregou ao superintendente Regional da Polícia Federal (PF), Leandro Almada, equipamentos de segurança adquiridos pelas indústrias fluminenses. Os instrumentos foram doados para apoiar a atuação da PF no estado do Rio.
Carlos Frederico Aguiar destacou que ações contundentes são necessárias para combater o crime organizado, que compromete o futuro do país. “Esse fenômeno drena de forma crescente recursos da economia, distorce relações concorrenciais, prejudica a estrutura pública, contribui para a insegurança, precariza o mercado de trabalho e o bem-estar da população”, acrescentou ele, que também é presidente do Conselho Empresarial de Economia da federação.
De acordo com estudo da Firjan em parceria com a Fiesp e a CNI, só no ano de 2022 as perdas decorrentes dos efeitos do crime sobre o setor privado foram de R$ 453,5 bilhões. Nessa conta estão computadas a sonegação fiscal e perdas por furtos em serviços de utilidade pública. Em termos de postos de trabalho, estima-se que 370 mil empregos formais deixaram de ser criados em 2022, por efeito direto dessas atividades ilegais.
O superintendente Regional da PF ressaltou a importância da cooperação entre as instituições para o enfrentamento das práticas criminosas. “A Polícia Federal trabalha incansavelmente para reduzir os índices de criminalidade no estado do Rio. Os equipamentos que recebemos hoje irão reforçar nossas ações de inteligência”, detalhou Almada.
A entrega faz parte do projeto dirigido pela Firjan para apoiar a atuação das forças de segurança federais no estado do Rio. O projeto, iniciado ainda na gestão do então ministro da Justiça, Flávio Dino, angariou recursos junto às indústrias fluminenses para compra de equipamentos que seriam doados à PF e à PRF, conforme as necessidades apresentadas pelas duas polícias. As doações foram possíveis devido ao engajamento do setor privado e da parceria com a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) na fase inicial. Os recursos arrecadados foram geridos pela Firjan/CIRJ.
Além dessa cessão, está em andamento a compra de outros aparelhos para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Rio.