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Firjan: novo contrato da BR-101 deve ser concluído até dezembro sem previsão de aumento de tarifa

Ao lado dos conselheiros da Regional, o presidente da Firjan Norte, Francisco Roberto de Siqueira, visitou as instalações

Ao lado dos conselheiros da Regional, o presidente da Firjan Norte, Francisco Roberto de Siqueira, visitou as instalaçõesFoto: Divulgação

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Publicado em 12/09/2024 17:16  -  Atualizado em  13/09/2024 17:34

A reunião deste mês do Conselho Empresarial da Firjan Norte Fluminense aconteceu em uma das maiores indústrias sediadas em Campos: a Corbion, líder de mercado global em ácido lático e derivados. Na ocasião, a Firjan atualizou os conselheiros sobre o processo de repactuação de contrato da BR-101 Norte (entre Niterói e Campos, na divisa com o Espírito Santo), que tem previsão de ser concluído ainda neste ano sem novo adicional de tarifa para a conclusão das obras previstas.

A convite do presidente da Firjan Norte, Francisco Roberto de Siqueira, o gerente de Infraestrutura da federação, Isaque Ouverney, disse que o novo contrato está em análise no TCU, que tem previsão de emitir parecer pela assinatura do novo contrato até o fim do ano. Há ainda a expectativa de que não seja incluído aumento de tarifa no novo contrato, que deve ter duração de até 15 anos. Até o fim do ano também serão definidos os cronogramas de execução das obras, mas as prioridades a serem elencadas não passaram por audiência pública.

“O processo de repactuação, ainda que demorado, é menos burocrático do que se houvesse uma nova licitação. A Firjan continua acompanhando com extrema atenção quais serão as prioridades a serem executadas, para que a Estrada do Contorno de Campos esteja no topo da lista”, disse Francisco Roberto.

A Firjan também atualizou os empresários sobre o processo de renovação da Ferrovia Centro Atlântica, que terá parte da antiga malha ferroviária devolvida ao Governo Federal, com indenização à União. Por conta disso, a ANTT convocou quatro audiências públicas nas capitais do Espírito Santo, Minas Gerais, Bahia e Distrito Federal, motivo pelo qual a Firjan solicitou que seja realizada uma também no Rio de Janeiro. A federação entende que o estado do Rio será um dos mais impactados, e que a indenização correspondente à malha fluminense fique condicionada à execução do projeto de construção da Estrada de Ferro 118 (EF-118), que vai conectar o Porto do Açu à malha ferroviária nacional.

O diretor industrial da Corbion, Robson dos Anjos, que também é conselheiro da Regional, destacou a importância das melhorias de infraestrutura para a geração de empregos.

“Teríamos uma redução de tempo, menor custo e maior qualidade dos materiais recebidos dos fornecedores, muitas vezes prejudicados pelas condições precárias das estradas. E com a EF-118, poderíamos escoar nossos produtos e trazer matérias-primas a um custo menor. Tudo isso melhoraria a competitividade não só da Corbion, como de todas as empresas aqui instaladas. Vendendo mais, produzindo mais e demandando mais serviços, a consequência natural é uma maior geração de empregos na cidade e na região”, disse Robson.

Corbion: herança do auge da cana-de-açúcar

A reunião foi também uma oportunidade de apresentar aos conselheiros a maior fábrica de Campos, que produz ácido lático e derivados, utilizados primordialmente na preservação de alimentos, mas também em segmentos de produtos de limpeza e beleza, bebidas e laticínios, solventes, indústria farmacêutica e até biomedicina. Os produtos produzidos em Campos atendem ao mercado latino-americano (América do Sul e Central), além de serem exportados para Europa, Estados Unidos e Ásia. A filial em Campos tem 35 mil metros quadrados, gera mais de 200 empregos diretos e indiretos e produz quase 50 mil toneladas de ácido lático. 

A fábrica foi adquirida por um grupo holandês em 1962, depois que uma revolução na Etiópia nacionalizou as fábricas estrangeiras naquele país. Como Campos era, naquela época, um dos maiores produtores de açúcar do Brasil, os holandeses decidiram investir no Norte Fluminense, já que o processo de fermentação de seus produtos exige grande quantidade dessa matéria-prima. Originalmente, a fábrica funcionou como destilaria no fim do século XIX, tendo sido posteriormente transformada na Indústria Química de Sínteses e Fermentações, quando então foi adquirida pelos holandeses. Hoje cerca de 50 mil toneladas de açúcar vêm de São Paulo abastecer a fábrica campista.

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