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Firjan, CNI e Fiesp debatem como implementar a economia circular e apresentam cases de sucesso

Abertura do evento contou com representantes das federações fluminense e paulista e da CNI

Abertura do evento contou com representantes das federações fluminense e paulista e da CNIFoto: Vinicius Magalhães

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Publicado em 16/10/2024 16:46  -  Atualizado em  16/10/2024 19:21

Discutir a aplicação prática das novas normas ABNT NBR ISO 59000 e conhecer cases de sucesso de circularidade na indústria foram as metas do evento "Economia Circular: Indústria, Estratégia e Políticas", uma correalização da Firjan, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na tarde de 15/10, na Casa Firjan. Na ocasião, foram lançados o Guia de Implementação de Economia Circular segundo a Série ABNT NBR ISO 59000 e a Pesquisa sobre Economia Circular, além do Panorama de Infraestrutura da Região Sudeste.

 “A Firjan vem acompanhando, de perto, a evolução da temática da economia circular e a sua repercussão no setor industrial. Há quase uma década incorporamos essa temática no nosso radar, para antecipar tendências aos empresários do estado e capacitá-los para o que estava por vir. Hoje, celebramos a publicação de um conjunto de normas de referência internacional e estamos muito orgulhosos por ter participado e colaborado com esse processo”, destacou Jorge Peron Mendes, gerente de Sustentabilidade da Firjan.

Assista à integra do evento:

A CNI acredita que é preciso repensar o modelo econômico de produção para que os bens circulem. “Temos que produzir para mais pessoas usarem o produto e que ele se torne um material secundário para outra indústria. Precisamos de um marco legal da economia circular, com incentivos fiscais para as empresas. Já foi aprovado no Senado, mas está parado na Câmara dos Deputados”, ressaltou Roberto Muniz, diretor de Relações Internacionais da CNI.
 
O Guia de implementação da economia circular segundo a série ABNT NBR ISO 59000 foi produzido pela CNI, Firjan e Fiesp e oferece um passo a passo para que as indústrias definam metas e estratégias circulares e implementem ações práticas. “Ele foi elaborado com objetivo de atingir em particular as pequenas e médias empresas. Nossos modelos de negócio devem compor uma transição para a descarbonização”, salientou Kalil Cury Filho, diretor titular adjunto do Departamento de Desenvolvimento Sustentável da Fiesp.
 
A CNI apresentou ainda a pesquisa sobre Economia Circular, realizada com grandes empresas do país, que apontou que 61% delas conhecem o termo economia circular e 85% adotam pelo menos uma prática de economia circular.
 
No evento, três empresas apresentaram suas práticas. “Em 2023, tivemos 104 mil toneladas recicladas de embalagens longa vida. A nossa fornecedora de alumínio está desenvolvendo uma tecnologia de reciclagem para separar o alumínio do plástico das caixinhas, que são compostas em 84% por fontes renováveis”, contou João Paulo Metring, gerente de Sustentabilidade Brasil e Cone Sul da Tetra Pak.
 
Raíssa Tavares, gerente de Sustentabilidade e Assuntos Regulatórios da Assessa, que desenvolve ingredientes bioativos para a indústria de cosméticos, afirmou que a empresa carioca nasceu sustentável nos ingredientes e na energia. “Usamos subprodutos da indústria de alimentos e damos um valor agregado maior. Desenvolvemos tecnologias verdes para extrair, testar e construir os produtos”.
 
“Já recuperamos mais de 11 mil toneladas de resíduos pós-industriais, que se transformaram em 7 mil toneladas de produtos recuperados. Além disso, tivemos mais de 30 mil toneladas de eletroeletrônicos reciclados no mundo, que nos habilitou a gerar mais de 44 mil créditos de carbono”, contabilizou Josué Graton, gerente de Economia Circular e ESG do FIT, Instituto de Tecnologia do grupo Flextronics, multinacional de manufatura de eletrônicos.
 
A Visão Colaborativa para o Avanço da Economia Circular foi discutida por representantes da Unep (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Finenciadora de Estudos e Pesquisas (Finep) e do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS).

 
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