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Aquário Casa Firjan: como otimizar a busca da informação no ambiente digital?

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Publicado em 02/10/2024 09:27  -  Atualizado em  02/10/2024 09:37

A inteligência artificial generativa, a que gera conteúdo, não deve ser demonizada no campo da ciência da informação, refletem estudiosos no Aquário Casa Firjan, em 24/9. No debate do tema “Do Google ao ChatGPT: como otimizar a busca da informação e destacar melhor seu conteúdo no digital”, foi assinalada ainda a importância da biblioteconomia para a inteligência artificial generativa e do padrão de linguagem para a comunicação.

Para Carlos Alberto Ferreira, líder do grupo de pesquisa InforNet/Unirio (CNPq), a academia passou a ter discussões mais profundas aceitando esse aporte. “A inteligência artificial generativa é como se fosse a ciência se apoiando nos ombros de um gigante”. Dayanne Prudencio, bibliotecária e vice-líder do mesmo grupo de pesquisa, que estuda ciência da informação e encontrabilidade do conteúdo, entre outros, defende que a academia precisa, sim, se aproximar da tecnologia como elemento de facilitação”. 

Segundo os palestrantes, até a academia e revistas científicas estão atualizando suas políticas, no sentido de aceitar o uso de IA para metodologia e análise de dados, desde que não seja autoral.

Dayanne disse ainda que “é muito difícil pensar hoje em encontrabilidade de informação, em arquitetura da informação, segurança da informação, dilemas éticos, em movimentos de segurança e privacidade, sem pensar em toda a base teórica e de sustentação de práticas que a biblioteconomia e a ciência da informação oferecem”.

Padrão de linguagem

“É essencial buscar padrões de linguagem para conseguir se comunicar com todo mundo”, defende Bruno Rodrigues, também do grupo de pesquisa InforNet/Unirio (CNPq). “E essa comunicação também se faz com sistemas, como o ChatGPT. Então, para que eu consiga gerar conteúdo de uma maneira muito mais objetiva e que eu consiga espelhar a minha forma de comunicar e gerar conteúdo pelo que está atrás do ChatGTP, é preciso buscar esses padrões. E quanto mais uma palavra tem um sentido só, mais força ela tem. Palavras autossuficientes, autoexplicativas, têm essa capacidade de comunicação muito objetiva e certeira”.

Júlia Neves, CEO da Optimiza, consultoria de SEO, pondera que tecnologia, conteúdo e autoridade são os principais pilares de SEO para obter uma posição de destaque no Google. Ela ressalta a importância da arquitetura da informação, crucial para SEO, e da palavra-chave. Por outro lado, a especialista chamou atenção para o fato de o Bing e o Google estarem acoplando inteligência artificial nos seus buscadores. “Hoje é preciso pensar no que é um conteúdo bom para o buscador, o usuário e a inteligência artificial”, complementa.

Transformação digital foi o tema de Sérgio Martins, coordenador do curso de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação da UFRJ, que definiu a digitalização como uma mudança cultural no mundo, de mentalidades que devemos ter principalmente em termos de indústria e empresas para sobreviver.

“Os dados e a tecnologia ajudam a corrigir determinadas miopias de percepção da realidade, os dados mostram como o mundo funciona e a gente não consegue ver. É nisso que as máquinas, inteligência artificial e big data vão ajudar a gente, trazendo ideias e inovações”, pontuou.

 
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