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Firjan debate as perspectivas das empresas fluminenses para a indústria em 2024

Com moderação de Eduardo Eugenio, Isadora e Caetano participam do 2o painel do evento Brasil 4.0 - Construindo o Brasil 2024

Com moderação de Eduardo Eugenio, Isadora e Caetano participam do 2o painel do evento Brasil 4.0 - Construindo o Brasil 2024Foto: Paula Johas

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Publicado em 12/12/2023 16:31  -  Atualizado em  14/12/2023 18:14

O segundo painel do evento Brasil 4.0 – Construindo o Brasil 2024 reuniu nove empresários e gestores fluminenses para apresentarem suas “Perspectivas para Indústria Brasileira” para o próximo ano. Com a participação de multinacionais e empresas com atuação no mercado internacional a grupos familiares e pequenas e médias indústrias, o encontro foi moderado pelo presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira. Ele destacou a importância de cada indústria no desenvolvimento do estado do Rio e do país. Abaixo um resumo sobre o que disse cada empresário:

“O ano de 2023 foi um ano histórico para a Granado, uma empresa carioca. Alcançamos um crescimento de 34%, vindo de todos os segmentos, atacado e varejo. Para 2024, estimamos crescer não igual a 2023, mas em torno de 18%. Quando ouvimos as palavras dos especialistas, ficamos em alerta. Mas, o Brasil é mercado muito grande, mas também volátil. Assim, expandir para outros mercados, outras moedas, é importante para nós” – Sissi Freeman, diretora de marketing e vendas da Granado Phebo.

Leia também: Debate sobre crescimento econômico reúne 400 empresários na Firjan

“Um pouco diferente da Granado, somos integralmente uma indústria exportadora. Agora, o desafio é internalizar a empresa, produzindo e sendo reconhecida dentro do nosso país. Nosso desafio é criar um conceito do snack protein a base de carne, consumido nos Estados Unidos, nosso principal mercado. Olhamos o mercado interno como forma de não ficarmos dependente de um único mercado” - Eric Garcia Bilheri da Costa, gerente administrativo da Ferreira International.

“A indústria é um setor muito sofrido, uma história de luta. Agradecemos o apoio da Firjan, com as observações da legislação, a formação de grandes profissionais feita pelo SENAI. O mundo está num processo de transição energética, mesmo com o petróleo ainda sendo muito importante. Olhamos o futuro com otimismo, pois o Brasil se especializou em exportar serviços, com as empresas ampliando seus planos de negócios para o exterior. A Petrobras prevê crescimento e as eólicas offshore também são um futuro promissor” - Henrique Osório, diretor-presidente da Sacor Siderotécnica.

“Estamos otimistas com 2024. A Firjan é uma importante parceira no desenvolvimento do estado e do país. O Açu existe há 10 anos e já é um dos três principais portos do país. Este ano, exportamos 300, 340 mil toneladas de grãos, vindo do Centro-Oeste. E, no próximo ano, teremos nosso terminal de grãos, colocando definitivamente o Rio de Janeiro na logística nacional de grãos. Também desenvolvemos com a Vale e outros players um projeto único de descarbonização da indústria siderúrgica. Assim, estamos presente na transição energética, no agronegócio e siderurgia. Em toda a região são cerca de 10 mil empregados, tornando a cidade de São João da Barra o segundo PIB per capita do estado” - Rogério Zampronha, CEO da Prumo Logística/Porto do Açu.

“Estamos um pouco apreensivos. Os últimos quatro anos foram pujantes para o setor, porém o metal mecânico integra uma cadeia produtiva. A importação do aço da China preocupa, os investimentos são postergados. Para continuarmos crescendo é importante o governo investir no aço interno e em fertilizantes” – Mauro Alvim, diretor técnico da Altec Industrial e presidente do Sindicato das Indústrias Metal-Mecânicas de Nova Friburgo e Região (Sindmetal).

“Somos uma pequena empresa familiar. Com 85 anos no mercado passamos por diversos momentos e modificações, mas sobrevivemos ao adotar uma regra e princípio básico, o de só trabalhar com caixa, não dependendo do mercado financeiro. É um setor de altos e baixos, com questões de mão de obra qualificada e ambientais, que dependem do governo. Se mudarem a política pública, poderíamos produzir e crescer mais. Para 2024, nossos desafios são trabalharmos com novos materiais e métodos construtivos. Se não nos atualizarmos, ficamos para trás. Assim, a parceria com a Firjan e com o SENAI, que apresenta excelência à frente do que vimos em feira internacional, é fundamental” - Henrique Nora Jr, sócio administrativo da Olaria Vargem Alegre e presidente da Firjan Sul Fluminense.

“O ano 2023 foi muito desafiador e 2024 também promete ser. 95% do nosso mercado é interno e, portanto, suscetível ao humor das políticas públicas nacional, que podem mudar a qualquer momento. Mas vemos essas alterações como oportunidades de abrirmos outros mercados. Temos que olhar para o futuro” - Isadora Landau Remy, presidente da Werner Tecidos e presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado do Rio de Janeiro (Sinditêxtil).

“É fantástico ter esse momento aqui, com apresentação de cenários político, econômico e internacional. Com a profissionalização da gestão da Copapa demos um grande salto, com um crescimento de 16% em 2023. A concorrência de papel e celulose é forte, e grande alternativa para mantermos a competitividade foi investir na agenda ESG, tecnologia e inovação. Hoje, toda nossa cadeia de produção é sustentável, que nos proporcionar ganhar o prêmio Firjan de Sustentabilidade. Investimos na inclusão, diversidade e equidade. Em 2024 continuaremos forte no investimento social” - Fernando Pinheiro, diretor-presidente da Copapa.

“2023 foi um ano de muitos desafios, com duas agendas prioritárias: o institucional e o cenário político-econômico. Na indústria em si, crescemos 40%. É um desafio forte, com uma concorrência acirrada. Porém, temos um processo único, de evaporação térmica, que nos diferencia dos concorrentes. Para o futuro, é melhorar ainda mais nossa eficiência interna com parcerias importantes, como o Porto do Açu, localizado a mais de 200 quilômetros da nossa unidade fabril” - Luiz Césio Caetano, sócio e diretor corporativo da Sal Cisne e 1º vice-presidente da Firjan.

 
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