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Conselho de Relações Internacionais discute o uso de IA na Receita Federal e os impactos nas empresas

Acima, Ricardo Keiper (Firjan), Ronaldo Feltrin (Receita Federal) e Raul Gomes Pereira (Coana/Receita Federal) na sede da Firjan

Acima, Ricardo Keiper (Firjan), Ronaldo Feltrin (Receita Federal) e Raul Gomes Pereira (Coana/Receita Federal) na sede da FirjanFoto: Paula Johas

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Publicado em 09/09/2024 14:16  -  Atualizado em  09/09/2024 14:47

A inteligência artificial (IA) tem contribuído com os trâmites das empresas na Receita Federal, agilizando importações e exportações. A ferramenta promove resultados, produtividade, velocidade na cadeia, redução de custos e aumento das exportações. Esse foi o tom da reunião de 4/9 do Conselho Empresarial de Relações Internacionais da Firjan, que também evidenciou a importância do evento “WCO Technology Conference & Exhibition”, da Organização Mundial das Aduanas (OMA), que ocorrerá de 12 a 14/11, no Riocentro, na zona oeste da capital, com incentivo da Firjan.

Ao analisar questões de agilidade, resultados e produtividade a empresas em conformidade, Ricardo Keiper, vice-presidente do Conselho Empresarial de Relações Internacionais e coordenador do GT de Comércio Exterior da Firjan, chamou a atenção para o fato de a Receita estar dando maior segurança para as empresas idôneas terem mais velocidade.
 
“Facilita para quem é idôneo e aperta para quem não é”, pontuou Keiper. “Hoje, a gente está sendo tão rápido, tão veloz nas importações e exportações quanto qualquer país, em linha com as melhores práticas internacionais. Aliás, mais do que os outros”, acrescentou.

No encontro, Raul dos Santos Gomes Pereira, auditor-fiscal e chefe da Divisão de Despacho de Importação na Coordenação-Geral de Administração Aduaneira, da Receita Federal do Brasil, apresentou ações de inteligência artificial já implantadas pelo órgão. Entre elas, mostrou que foi desenvolvido um sistema para controle de remessas e bagagens, no qual é utilizado todo o gerenciamento de riscos para avaliação, nos aeroportos, por exemplo, que começa antes mesmo de o avião tocar o solo, cruzando dados a partir da lista de passageiros.

“A lógica que a gente busca cada vez mais, que vale para o comércio exterior de forma geral, é que as pessoas que estão em conformidade com a lei não percebam a nossa existência. Esse sistema é ponta de lança mundial. É motivo de orgulho para nós”, destacou Raul Pereira.
 
Sobre a conferência, Ronaldo Feltrin, superintendente-adjunto na 7ª Região Fiscal da Receita Federal do Brasil, contou que o evento organizado pela Organização Mundial das Aduanas (OMA) e sediado este ano no Rio de Janeiro vai discutir para onde está caminhando, tecnologicamente, o comércio internacional e as aduanas.
 
“Quem quer ter uma visão de futuro de verdade do que vai acontecer no âmbito do comércio exterior, facilitação ou onde os países estão investindo em tecnologia, tem que estar presente para escutar esses insights, essas dinâmicas”, sugeriu Feltrin, acrescentando que o encontro terá plenária e centro de exposições, com mais de 70 empresas, para celebrar a interação e aprimorar e estimular o diálogo mundial.
 
Com a temática “Como as alfândegas abraçam a inovação com parceiros novos e internacionais”, o evento vai dedicar espaços para cada tipo de modal (aéreo, marítimo e terrestre), para gestão de dados no processo de trocas internacionais e inovação e, também, IA.
 
Raul Pereira ressaltou ainda que a alfândega começou a usar a IA em 2014, ao criar o Sistema de Seleção Aduaneira por Aprendizado de Máquina (Sisam), que é aplicado em toda e qualquer declaração relativa à importação registrada no Brasil.
 
“A inteligência artificial, que dá suporte à análise do auditor em tempo real, também é muito útil ao setor privado para buscar, por exemplo, a melhor classificação de sua mercadoria”, enfatizou ele, salientando que o raciocínio usado pela IA é 100% auditável. 

 
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