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Valorização do mercado é tema da reunião de Conselho Empresarial de Petróleo e Gás

Primeira reunião de 2024 serviu para empossar Emiliano Fernandes (2o esquerda) na presidência do Conselho

Primeira reunião de 2024 serviu para empossar Emiliano Fernandes (2o esquerda) na presidência do ConselhoFoto: Luciola Villela

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Publicado em 01/03/2024 17:04  -  Atualizado em  01/03/2024 18:04

A valorização do mercado de petróleo e gás, principal atividade econômica do Rio de Janeiro, em um momento em que se discute a pauta de transição energética foi um dos temas levantados na primeira reunião do ano do Conselho Empresarial de Petróleo e Gás da Firjan. O encontro reuniu representantes de empresas e Hugo Leal, secretário de estado de Energia e Economia do Mar, na sede da federação, em 29/2. Tabita Loureiro, diretora-técnica da Pré-Sal S.A. (PPSA), fez uma apresentação detalhando o gerenciamento de contratos de partilha, alinhado ao cenário futuro da produção na Bacia de Campos.

Ao tomar posse na presidência do Conselho, Emiliano Fernandes, diretor Jurídico e Institucional da Prio, disse esperar contribuir para o encaminhamento de pleitos e desafios que afetam diretamente o mercado, entre eles a reforma tributária. “Agradeço a confiança do Conselho em que eu continue o trabalho excelente aqui desenvolvido, para fazer o nosso mercado prosperar diante de tantos desafios que teremos este ano. Espero contribuir para a presença da Firjan e de nosso Conselho em diversas instâncias”, comentou Fernandes.

Reempossada na vice-presidência do Conselho, Magda Chambriard, falou sobre a redução da exploração de óleo na Bacia de Campos e destacou a importância de enfatizar o papel do Rio de Janeiro como capital do petróleo no país. 

Petróleo e gás natural da União

Tabita Loureiro fez um histórico sobre a PPSA, empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia, criada em 2013, cujas frentes de atuação são a representação da União nos acordos de individualização da produção e a comercialização da parcela de petróleo e gás natural da União, além do gerenciamento de contratos de partilha. Hoje, a PPSA faz a gestão de nove contratos comerciais, que correspondem a 34% dos royalties arrecadados em 2023.

“Esses nove contratos representam 45% das reservas de petróleo do Brasil, 29% da produção nacional. O óleo do pré-sal hoje é muito competitivo, com 10 quilos de CO2 por barril, diante de uma média mundial de 17 até 20 quilos. Hoje discutimos muito como a PPSA atua para aumentar as ações de descarbonização dentro dos projetos do pré-sal, de forma que consiga entregar para a sociedade brasileira um óleo cada vez mais descarbonizado”, disse Tabita.

Segundo o secretário Hugo Leal, a transição energética não pode ser minimizada nem levar à eliminação de um ativo cuja produção está 80% no território fluminense. “A transição energética começou há mais de 100 anos, e ainda hoje se usa carvão e lenha, em pequena escala, para gerar energia. Todas as formas de energia terão um tempo de convivência para uma transição racional e aceitável”, afirmou o secretário.

Ele afirmou que participa dos esforços para evitar que o chamado imposto seletivo caia sobre a indústria de óleo e gás. “Esse imposto tem que ser cobrado de segmentos não necessários para a sobrevivência. Não é o caso do óleo e gás, ativo fundamental para a indústria brasileira”, disse Leal.

Karine Fragoso, gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, destacou o trabalho da federação por uma transição energética que busque eficiência para as empresas, e lembrou a necessidade de capacitação cada vez mais exigida aos profissionais. Além de investir na qualificação do profissional, por meio de um recente convênio com o Sebrae e os cursos oferecidos pela Firjan SENAI, a federação vai enfatizar a valorização das pequenas e médias empresas do mercado em, ao menos, três eventos do programa Rede de Oportunidades.

Este programa apoia os fornecedores a se aproximarem de modo qualificado de grandes demandantes. Karine anunciou também uma pauta voltada para o fortalecimento do mercado, com a continuidade da participação da Firjan na OTC Houston em maio, além de uma agenda de atuação para Macaé, entre outros. A primeira reunião do Conselho também conto com a presença do coordenador da Comissão da Firjan em Macaé, Gualter Scheles. 

 
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