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Inovação na Nova Política Industrial foi tema do CNN Talks, apoiado pela Firjan SENAI SESI e parceiros

Foto: Paula Johas

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Publicado em 16/08/2024 12:34  -  Atualizado em  16/08/2024 17:48

O debate "Nova Política Industrial: Inovação para Transformação", realizado pela CNN Brasil com apoio da Firjan SENAI SESI, Fiesp, Ciesp e CNI, reuniu empresários e autoridades, em 15/8, na sede da Firjan, no Rio de Janeiro. O evento, parte da série CNN Talks, abordou temas como inovação na Bioeconomia, Saúde e Defesa, destacando casos de empresas que desenvolveram inovação para produtos e serviços com o apoio dos Institutos SENAI de Inovação (ISI) e de Tecnologia (IST).

A transformação digital, as novas tecnologias e a busca por soluções sustentáveis estão moldando o futuro da indústria brasileira. Luiz Césio Caetano, 1º vice-presidente da Firjan

“O tema é de extrema relevância: a inovação como motor para alavancar a Nova Indústria do Brasil. Vivemos tempos desafiadores, mas também repletos de oportunidades. A transformação digital, as novas tecnologias e a busca por soluções sustentáveis estão moldando o futuro da indústria brasileira. Nós, na Firjan, estamos capacitados e disponibilizamos para os empreendedores todo um capital de conhecimento dos Institutos SENAI de Tecnologia e Inovação, que impulsionam a biotecnologia, a agroindústria, a produção sustentável e a defesa, além do Centro de Inovação Firjan SESI em Saúde Ocupacional (CIS-SO), voltado à pesquisa aplicada para indústria da saúde”, destacou Luiz Césio Caetano, 1º vice-presidente da Firjan. Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da federação, também esteve presente.

O governador Cláudio Castro ressaltou a relevância da indústria do estado: “É o setor mais importante em termos de empregos e de arrecadação”, declarou. “A indústria energética é fundamental. O Rio de Janeiro é a capital energética do Brasil: 85% de toda a produção nacional de petróleo está no Rio”. Castro antecipou que o governo federal deve anunciar em setembro a decisão de construir a ferrovia EF-118, que ligará o Porto do Açu ao Espírito Santo.

No painel sobre a bioeconomia, Guilhermo Queiroz, fundador e CEO da startup Biosolvit, compartilhou seu projeto para desenvolver um absorvedor de óleo feito a partir da casca de palmito. “O palmito só representa 3% da massa da palmeira. Os outros 97% geram resíduos. Para recuperar resíduos e criar produtos de alto valor agregado, nasceu a Biosolvit. Tivemos a parceria do Instituto SENAI de Inovação de Química Verde em vários projetos, diversificamos e desenvolvemos inovação como método, conectando a pesquisa com parceiros empresariais. Processamos 60 toneladas de fibras de palmeiras todos os meses. Usada no recheio das barreiras de contenção de óleo, é bem mais eficiente que outros produtos”.

Outro caso apresentado foi o da Microbiotec, por Sergio Kuriyama, diretor-executivo da startup. “Com pesquisa universitária de Viçosa (MG) e investimento de empresários paulistas, o projeto visa usar bacteriófagos como alternativa sustentável para substituição de antibióticos e biocidas. A empresa ainda está no processo de transformar o produto em uso comercial e passar a produzir em escala. Os fagos são ‘vírus do bem’, que usam as bactérias para sobreviver. O potencial do Brasil é gigantesco para explorar a biotecnologia e competir no mercado internacional.”

Sobre a inovação na Saúde, Priscylla Moro, diretora geral da BrazBio, discutiu o estudo do cultivo do Jaborandi para extração de pilocarpina, com apoio do ISI Química Verde: “O Brasil tem cerca de um quarto da biodiversidade do planeta e poderia se posicionar como líder da indústria verde. A pilocarpina, encontrada no Jaborandi, é um ativo farmacêutico. Estudamos para garantir uma folha de qualidade para a indústria. É preciso assistência técnica e capacitação dos coleiros no Pará. Nosso programa diversifica a renda da população local, traz rastreabilidade e mitigação de riscos socioambientais”.

Já sobre as novas tecnologias na indústria de defesa, Paulo Ricardo Torres, diretor Industrial, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Condor, apresentou o simulador de tiros de arma não letal, desenvolvido em parceria com os Institutos SENAI da Firjan: “Exportamos para 87 países. Fizemos o simulador de tiros e vamos partir para produzir simuladores de outros produtos. Com nossa gama de produtos é possível manter a lei e ordem sem arma letal, com tecnologia 100% nacional.”

O Exército também compartilhou seus projetos. “Desenvolvemos com a Firjan SENAI o protótipo do simulador do motorista do veículo blindado Guarani, que vai ser entregue no Paraná, em setembro. Lembro que assinei o contrato do simulador nesta sala com a Firjan SENAI em 2020. O projeto permitiu uma troca de conhecimento muito interessante,” declarou o general Tales Villela, diretor de Fabricação do Exército. Já o general Fabiano Lima de Carvalho, chefe do Preparo da Força Terrestre, destacou a importância dos simuladores no treinamento das tropas.

O evento também contou com a participação de Igor Rocha, economista-chefe da Fiesp; José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES; Thiago Moreno, especialista em Pesquisa da Fiocruz/UFRJ; Igor Nazareth, diretor de Planejamento e Relações Institucionais na Embrapii; e Denizar Vianna, professor de Medicina na Uerj. A mediação foi conduzida por Fernando Nakagawa, analista de economia e apresentador da CNN Brasil.

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