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Casa Firjan: especialistas debatem caminhos para o desenvolvimento sustentável

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Publicado em 06/06/2019 09:39  -  Atualizado em  06/06/2019 14:26

É possível conciliar sustentabilidade com crescimento econômico? Quais impactos as escolhas das empresas e da sociedade têm no planeta? O que significa, exatamente, desenvolvimento? Nesta terça-feira (04/06), véspera do Dia Mundial do Meio Ambiente, a Casa Firjan reuniu especialistas para debater essas e outras questões na palestra “Caminhos para o desenvolvimento sustentável”, mediada por Marcelo Motta, professor da PUC-Rio. Esta foi a primeira das três palestras especiais do ciclo Aquário, promovidas em parceria com a terceira edição do LivMundi, Festival de Vida Sustentável. 

Suzana Kahn, superintendente de Clima e Mercado de Carbono da Secretaria Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, falou sobre o conceito de desenvolvimento e como os indicadores de progresso atuais têm se modificado, no contexto da economia sustentável. “Quanto mais falamos sobre desenvolvimento sustentável, mais complicado se apresenta o cenário. Há uma demanda crescente por recursos naturais, mas o caminho que trilhamos não se sustenta, pois estamos consumindo cada vez mais e de modo desigual”, alertou. 

Segundo ela, a falta de recursos, a perda de biodiversidade e o aquecimento global estão alterando o equilíbrio da Terra e de sua atmosfera, o que requer medidas de mitigação ou adaptação. “A solução para superar a escassez dos recursos passa pelo avanço tecnológico. O Brasil, infelizmente, ainda investe muito pouco em ciência e tecnologia”, ponderou.

Já Álvaro Ferreira, doutor em geografia e professor da PUC-Rio, propôs pensar além da definição comum de sustentabilidade: “Quando falamos neste tema, o foco costuma ser na ‘natureza natural’. É preciso compreender o conceito a partir de múltiplas dimensões que se relacionam”. De acordo com ele, a dimensão social corresponde a uma maior equidade na distribuição de renda e de bens. A econômica, por sua vez, contempla um gerenciamento mais cuidadoso dos investimentos públicos e privados.

“Tem também a espacial e a cultural. É premente trabalharmos uma relação urbano-rural mais equilibrada e uma melhor distribuição territorial de imóveis urbanos. Não podemos esquecer também de levar em conta soluções específicas para o lugar e valorizar sua cultura e seus saberes. Tudo isso se refere a desenvolvimento sustentável”, argumentou o geógrafo.

Perspectiva da indústria

Trazendo a visão do setor industrial sobre o tema, Gabriel Degues, especialista em reciclagem da Braskem, apresentou projetos da empresa inseridos no conceito de economia circular. Uma das iniciativas é a plataforma Wecycle, criada com o objetivo de desenvolver negócios que valorizem resíduos plásticos. A meta é entregar uma matéria-prima de plástico reciclado de alta qualidade, por meio de um ciclo consciente de produção entre os diversos elos da cadeia de reciclagem.

“O conceito de economia circular não diz respeito apenas às indústrias, mas também à sociedade. Por isso, nos preocupamos em desenvolver programas educativos, além de novos modelos de uso, coleta e análise de ciclo de vida dos materiais”, acrescentou Degues.

A palestra também contou com a apresentação da Orquestra Tubônica, do projeto Som+Eu, patrocinado pela Braskem, que alia educação ambiental com música, através de instrumentos inteiramente confeccionados com plásticos, tubos PVC e outros materiais.

Como parte das atividades do LivMundi, a Casa Firjan ainda sediará duas palestras: “Empreendedorismo consciente: como criar valor com sustentabilidade?”, em 13/06; e “Sustentabilidade e colaboração: casos de sucesso da Holanda”, em 19/06.

Para garantir ingressos, clique: dia 13/06 ou dia 19/06.

 
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