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Firjan / Competitividade/ Economia

Casa Firjan: descubra como tornar o capitalismo mais consciente

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Publicado em 14/08/2019 15:08  -  Atualizado em  14/08/2019 15:45

O que fazer agora que modelos de negócio que focam apenas em lucro e crescimento estão se provando insustentáveis? Novos modelos estão surgindo e as empresas que quiserem ser protagonistas nessa transformação precisam estar atentas. Assim, a Casa Firjan apresentou uma perspectiva que vem ganhando espaço, em 13/08. Capitalismo consciente, intraempreendedorismo e novos modelos de gestão foram o tema da mais recente palestra do Ciclo Aquário, em colaboração com o Hub Novas Economias.

O palestrante Thomas Eckschmidt é cofundador do Capitalismo Consciente Brasil e coautor do livro Capitalismo Consciente - Guia Prático. Ele explicou ao público que a prática do capitalismo consciente é baseada em quatro princípios: propósito maior, cultura consciente, liderança consciente e orientação para stakeholders.

“O propósito de uma empresa deve ser muito mais do que simplesmente gerar lucros; deve ser, na verdade, a causa pela qual a organização existe. Além disso, precisa incorporar os valores, princípios e práticas em sua cultura, conectando os stakeholders uns aos outros e também ao seu propósito, pessoas e processos”, explicou Eckschmidt, que também atua em conselhos corporativos e é CEO da ReFrame, consultoria em negócios conscientes. Antes de empreender, ele trabalhou em dezenas de multinacionais em mais de 20 países.

Eckschmidt explicou ainda o papel dos líderes nesse processo de trazer o capitalismo para o século XXI, de modo a corrigir as desigualdades sociais, definidas por ele como o padrão de enriquecer alguns países, com saúde, enquanto outros são pobres e com a população não tão saudável. “Os líderes conscientes são responsáveis por servir ao propósito da organização. Além disso, empresas humanizadas têm, no geral, melhor desempenho financeiro”, disse.

Novos modelos de gestão

Taiana Trajano, consultora de Cultura de Inovação e Empreendedorismo Consciente pela AVO, abordou como ressignificar as organizações dentro desse mundo VUCA (Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade). “Na AVO, ajudamos as empresas a disseminarem sua cultura organizacional por meio de processos colaborativos, ou seja, ferramentas para engajar as equipes e desenvolver soft skills (competências comportamentais), essenciais para esse novo mercado que se articula”, contou.

Para ela, a iniciativa não pode ficar restrita à área de recursos humanos: “Os gestores de todos os setores precisam entender que a cultura é da empresa e depende de todos para se fortalecer. Um caminho que indicamos para iniciar esse processo é criar círculos de inovação multidisciplinares, que ajudará a integrar as áreas e servirá de impulso para uma gestão mais horizontal”.

Por sua vez, Taciana Abreu, responsável pela área de Marketing da Farm, citou seu desafio pessoal de transformar a moda em um setor mais sustentável. Por isso, desde 2016, ela ajuda a desenvolver projetos nessa direção para a marca. As diversas ações da Farm têm como princípios promover a circularidade, mantendo as peças com maior qualidade pelo maior tempo possível; rentabilizar serviços que permitam a extensão da vida útil das peças; recuperar valor a partir das sobras da confecção; aumentar o uso de matérias-primas de menor impacto ambiental; apoiar iniciativas de regeneração de ecossistemas naturais, impactados pelo setor da moda; e valorizar o ser humano em todas as etapas do processo.

“O intraempreendedorismo é exatamente isso; você não precisa pedir demissão para mudar o mundo, basta ajudar as empresas a trilharem um caminho mais sustentável, de dentro para fora”, contou.
 

Confira a programação da Casa Firjan.

 
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