Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas, Rio de Janeiro.Foto: Divulgação
O evento foi realizado pelo Grupo Mulheres pelo Brasil, com o apoio da Firjan, em 1/12. A caminhada na praia de Copacabana, em prol do fim da violência contra mulheres e meninas, aconteceu simultaneamente em outras 85 cidades ao redor do mundo, além do Rio de Janeiro.
A ação marcou o encerramento dos 21 dias de ativismo promovidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em defesa dos direitos das mulheres. Carla Pinheiro, presidente do Conselho Empresarial de Mulheres da Firjan, participou da caminhada e disse que "com esta mobilização, a Firjan mais uma vez reforçou seu compromisso de continuar lutando para garantir a segurança, a dignidade e os direitos das mulheres e meninas, num contexto em que é preciso haver constância no combate à violência de gênero, realizado por todos os setores da sociedade".
Participantes carregaram cartazes e faixas pedindo o fim da violência, mais direitos para as mulheres e elaboração de políticas públicas mais eficazes. A caminhada também contou com a presença de diversas lideranças da sociedade civil organizada e de representantes do setor privado, todos unidos pela causa.
Marilha Boldt, líder do Comitê de Combate à Violência contra Mulheres e Meninas do Grupo Mulheres do Brasil, no Rio de Janeiro, ressaltou a importância de políticas públicas que promovam a igualdade de gênero, destacando a necessidade de investimentos em infraestrutura de apoio, como escolas e creches em horário integral. "Não é normal que o Brasil continue sendo o quinto país que mais mata mulheres no mundo. É preciso um esforço conjunto entre os setores público e privado para mudarmos essa realidade", concluiu.
Em Nova Friburgo, Márcia Carestiato Sancho, vice-presidente do Conselho Empresarial de Mulheres, se uniu ao grupo da cidade em caminhada pela Avenida Alberto Braune, que encerrou com um café da manhã e bate-papo no Espaço Arp.
"Os números da violência contra mulheres e meninas são assustadores e nos trazem grandes preocupações. São muitas mortes por feminicídio e isso precisa acabar. Ações de políticas públicas e movimentos como esse são necessários para conscientizar as vítimas sobre seus direitos e todos os tipos de violências sofridas, e mobilizar a sociedade para desconstruir essa cultura do machismo", destacou a empresária.