
Luiz Césio Caetano, 1º vice-presidente da Firjan, participou da reunião realizada em BrasíliaFoto: Iano Andrade/CNI
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) instalou na noite de segunda-feira, 29/7, o Grupo de Trabalho para o Combate ao Brasil Ilegal. A iniciativa busca reduzir os prejuízos econômicos causados ao país por ilegalidades, contrabando, pirataria, roubos, entre outros crimes.
O grupo é integrado por representantes da indústria, como Firjan, Fiesp e Fiepa; de entidades civis e do poder público, como Receita Federal e os Ministérios da Justiça, da Defesa e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, entre outros órgãos.
Realizada em Brasília, a primeira reunião contou com a participação do 1º vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, que também é diretor da CNI, e também do 2º vice da federação, Carlos Erane de Aguiar.
“Precisamos construir uma estratégia para combater esse mal que nos aflige. Vamos agir em conjunto para termos força e levarmos os números às autoridades”, disse Erane.
 |
Carlos Erane de Aguiar, 2º vice da Firjan, também integrou a primeira reunião do GT na CNI |
Levantamento divulgado em abril pela CNI, Firjan e Fiesp revela que o contrabando, a pirataria, o roubo, a concorrência desleal por fraude fiscal, a sonegação de impostos e o furto de serviços públicos provocaram juntos, em 2022, um prejuízo econômico de R$ 453,5 bilhões ao país.
O cálculo considera prejuízos registrados por 14 setores industriais, subtraídos pela ilegalidade, além de impostos que deixaram de entrar nos cofres públicos.
O grupo, que terá reuniões mensais em Brasília, levantará dados, mapeará ações sobre o tema no Poder Legislativo e produzirá propostas de atuação pública para coibir as fraudes.
(Fonte: CNI)