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Imersão internacional da Firjan IEL na França traz inovações da construção civil mundial para o Rio

Foto: Divulgação

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Publicado em 17/10/2024 09:38  -  Atualizado em  17/10/2024 10:43

Ampliar horizontes, conhecer novas tendências e formas para impulsionar negócios foram alguns dos focos da Imersão Internacional de Construção Civil da Firjan IEL, que aconteceu entre os dias 28/09 e 5/10, em Paris, na França. O destino principal foi a Batimat, uma das maiores feiras internacionais dedicadas a construção civil e materiais de construção, além de outras visitas técnicas pela cidade que sediou os Jogos Olímpicos 2024.
 
A Batimat atrai profissionais de todo o mundo, interessados nas últimas inovações e tendências do setor e reuniu mais de 1.500 expositores e 250 palestrantes. De acordo com Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente do Conselho Superior de Representantes da Firjan, a visita à feira contou com um grupo importante de empresários da construção civil do Rio de Janeiro, que foram recebidos pelo Mouvement des Entreprises de France (Medef), um dos responsáveis pela criação dos ativos das Olimpíadas de Paris.
 
“Eles mostraram claramente como essas construções foram sustentáveis e vão continuar como um exemplo, não apenas para a França, como para todo o mundo. Nós cumprimos nossa missão de trazer os construtores para ajudá-los a refletir sobre as novas tendências de construção”, afirmou Eduardo Eugenio.
 
“Estamos aproveitando a oportunidade da Batimat para fazer algumas visitas técnicas, conhecendo uma série de projetos construtivos inovadores, como a arena da Adidas e a Vila Olímpica, toda construída de forma sustentável”, acrescentou Marcelo Kaiuca, vice-presidente da Firjan e presidente do Fórum Setorial da Construção Civil da federação.

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Empresários da Firjan no evento que reúne lideranças mundiais da indústria da construção | Foto: Divulgação


Entre os conhecimentos adquiridos, Kaiuca destacou principalmente os projetos parisienses de mobilidade, que buscam tirar os carros das áreas centrais da cidade; tecnologias como impressoras 3D na construção; casas autossustentáveis; e o legado deixado pelas Olimpíadas.
 
O Programa de Imersão Internacional Firjan IEL tem como propósito estimular o conhecimento de novos projetos, tecnologias e culturas que podem contribuir para o desenvolvimento das empresas, do mercado de trabalho e de toda a sociedade.
 
Confira a opinião dos empresários sobre a imersão na França:
 
Aluisio de Andrade Mendes Filho – Sindicato da Indústria da Construção Civil e Engenharia Consultiva de Niterói (Sindicon Niterói)
“O ponto alto da imersão foram as visitas técnicas. Tivemos a oportunidade de conhecer novas tendências e ver o que as universidades estão fazendo em termos de inovação. Existe muita estrutura lá de madeira engenheirada, que deve ser uma tendência aqui no Brasil em função da dificuldade que nós temos de mão de obra e por ser uma estrutura de carbono neutro, que na verdade absorve carbono. Eu acho que é o futuro”.
 
Carlos Augusto Alves – Sindicato das Indústrias de Tintas e Vernizes e Preparação de Óleos Vegetais e Animais do Município do Rio de Janeiro (Sintirj) 
“A impressão 3D na construção civil é muito importante. Você já consegue fazer peças com alta resistência e com um grau de reprodutibilidade muito alto. Outra coisa importante que vi foi a casa autossustentável. Acho que a gente tem que começar a pensar nisso, se a gente pretende ter um planeta com limpeza de ambiente é importante trazer essa tecnologia para o Brasil. Conhecemos o criador, que já vendeu 500 casas e tem a intenção de trazer isso para o nosso país”.
 
Cláudio Hermolin – Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon Rio)
“Mais uma vez, essa imersão organizada pela Firjan IEL proporciona a oportunidade de nós, da indústria da construção civil, vermos tudo que está acontecendo de mais inovador, de mais moderno em outros países para melhorar ainda mais nossa indústria.”
 
Elissandra Candido Alves Silva – Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário do Sul Fluminense (Sinduscon-SF)
“O que me chamou muita atenção na Vila Olímpica: a diversidade de tecnologias aplicadas em um único conjunto habitacional. Tinham vários métodos construtivos que se destacaram. Na feira vimos modelos construtivos em contêiners e uma casa totalmente autossustentável, com uso de diferentes tecnologias de geração de energia renovável, reaproveitamento de água e tratamento do esgoto. É uma coisa para longo prazo aqui no Brasil, mas é muito importante a gente ver que é possível”.
 
Evandro de Freitas Junior – Sindicato das Indústrias de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias do Estado do Rio de Janeiro (Sindistal)
“Temos falado muito sobre construção inteligente, construção ecológica, venda de carbono, e acho que muito dessa experiência vamos levar para o Brasil. Isso vai ser muito bom para ajudar os projetos que desenvolvemos. Acho que teremos um bom aproveitamento das ideias e da troca de experiências que estamos tendo aqui”.
 
Francisco Clovis Luz Goulart – Sindicato das Indústrias de Construção Civil, Montagens Industriais e Engenharia Consultiva no Noroeste do Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon NO) 
“Os dois dias de Batimat nos proporcionaram bons conhecimentos sobre as inovações tecnológicas. A casa autossustentável impacta muito em relação as tecnologias utilizadas, em principal por toda água consumida ser de reutilização. Também vimos tecnologias de treliças de concreto para substituir vigas maciças”.
 
Francisco Roberto de Siqueira – Sindicato da Indústria da Construção Civil do Norte Fluminense (Sinduscon NF) 
“Percebemos uma preocupação muito grande em relação à redução das emissões de carbono. Esse foi um grande foco da Batimat, além da impressão 3D e a redução de resíduos para menor impacto. Para a gente aqui é importante observar essa crescente consciência com o meio ambiente”.
 
Luiz Fernando Gomes – Sindicato da Indústria da Construção Civil de Petrópolis (Sinduscon Petrópolis)
“Nessas imersões, o mais importante de tudo é a gente saber a distância que estamos do restante do mundo, para sabermos se estamos no caminho certo. Algumas coisas que já estão em desenvolvimento por lá devem fazer parte do Brasil em breve, como novos pisos e venezianas. O mundo está ficando pequeno para a quantidade de tecnologias e velocidade de importação e exportação, então a gente precisa tomar conhecimento dessas novas tecnologias para não perder espaço”.
 
Matheus da Costa Machado – Sindicato da Indústria da Construção Civil do Centro-Norte Fluminense (Sinduscon CN)
“O mundo está cada vez menor em função da tecnologia. Então a gente não vê muitas coisas revolucionárias, mas o mais importante é saber que a construção civil está sempre em processo de evolução. O que mais me impactou foi a reurbanização da área industrial de Paris, onde criaram um grande centro comercial e residencial. Acho que é uma coisa que culturalmente pode ser trazida para o Brasil. O Brasil é muito competente no que diz respeito a técnica da construção civil, então temos total condição de implementar isso”.
 
Mauro Custódio Varejão – Sindicato da Indústria de Mármores, Granitos e Rochas Afins do Estado do Rio de Janeiro (SimagranRio)
“Uma tendência que achei espetacular foi a volta do mármore nos banheiros e granito nas cozinhas. Quem dita a moda é a Europa, e o mármore e o granito já têm uma cultura muito forte no Brasil, principalmente no Rio de Janeiro; então não tenho dúvidas que essa tendência vai chegar aqui”.
 
Paulo Camillo Vargas Penna – Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC)
“O grupo que integra a imersão Firjan IEL vem acumulando um enorme conhecimento que poderá ser transmitido em nosso país. A partir das experiências que tivemos em políticas públicas e planejamento da construção francesa, na visita à academia onde observamos o desenvolvimento de novas tecnologias, especialmente na construção digital, certamente vamos levar para o nosso país o que há de mais moderno e disruptivo da Europa e do Globo”.
 
Reginaldo Lúcio Gonzalez – Sindicato dos Mineradores de Areia do Estado do Rio de Janeiro (Simarj)
“Fizemos a visita à Batimat, que é uma feira de apresentação de várias tendências do mercado, de tecnologias usadas tanto na parte de infraestrutura quanto na extração mineral. Pudemos visitar também o Parque Olímpico, onde vimos a mudança e tudo que vai ficar de infraestrutura para a população parisiense”.
 
Waldir dos Santos Junior – Sindicato da Indústria da Construção Civil e do Mobiliário de Três Rios e Região (Sindicom TR)
“Existem tecnologias, como a impressora 3D, que a gente ainda não usa massivamente e vimos que podem trazer muitos ganhos se adaptadas para o nosso meio. A gente sempre cresce quando recebe novas perspectivas, e isso faz com que procuremos desenvolver em nossa área as experiências que observamos”.

 
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