O vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Carlos Motta dos Santos, participou da reunião do Conselho Empresarial de Economia da Firjan nesta quinta-feira (25/06) para apresentar as medidas que a instituição vem tomando para levar o crédito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) até as empresas. As microempresas, com receita anual até R$ 360 mil, terão prioridade para início das transações com o banco.
Segundo Santos, a liberação dos recursos do Pronampe para negócios com este perfil será iniciada em 1º de julho. Já para as pequenas empresas, o início das operações está previsto para 15/07. “As MPEs são uma grande alavanca de empregos no Brasil e fundamentais para a economia do Rio de Janeiro. Estamos estruturados, com todas as agências disponíveis, para ouvir e atender a demanda da indústria neste momento sensível”, destacou o vice-presidente. Segundo ele, mais de R$ 1,3 bilhões em diversas linhas de crédito já foram emprestados pelo BB às empresas fluminenses desde o início da pandemia.
O presidente do Conselho Empresarial de Economia, Rodrigo Santiago, destacou que o acesso ao crédito é um grande pilar de discussão e atenção dos empresários, principalmente, daqueles à frente dos micro e pequenos negócios que têm encontrado inúmeras dificuldades nos últimos meses. “Banco do Brasil e Caixa têm se mostrado parceiros para a indústria do Rio colocando suas equipes disponíveis para as necessidades dos empresários da Firjan”, afirmou Santiago, que também preside o Sindicato das Indústrias de Artefatos de Borracha do Estado do Rio de Janeiro (Sindborj) e é diretor de Relações Institucionais da Michelin.
Em reunião do Conselho de Economia, em 05/06, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, esclareceu que o banco deverá utilizar a expertise de empresas âncoras ou um agrupamento via Arranjo Produtivo Local para que o dinheiro chegue mais rápido às MPEs, o que também poderá ser operacionalizado pelo Banco do Brasil, segundo Santos. “A ideia é fazer com que o elo produtivo, inclusive fornecedores, se beneficie do programa de crédito no momento de grande turbulência para a indústria fluminense. Diversas empresas se manifestaram positivamente com apoio da federação”, destacou Santiago.
Além de dialogar com as instituições sobre a oferta de crédito para as empresas, o tema tem sido tratado de forma incisiva no Programa de Resiliência Produtiva. A federação disponibilizou a Cartilha de Orientação de Acesso ao Crédito, com o intuito de prover ao empresariado fluminense conteúdo qualificado sobre o assunto.