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Banco Central precisa facilitar entrada de novos players para reduzir spread, analisa Firjan

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Publicado em 18/06/2020 14:48  -  Atualizado em  18/06/2020 14:57

O Banco Central precisa tomar ações incisivas para reduzir o spread bancário e aumentar a competitividade no setor, para que a queda de juros alcance, de fato, o tomador final. Esta é a análise da Firjan acerca da decisão do Copom, que reduziu a Selic em 0,75 ponto percentual. Embora avalie a redução como um movimento acertado, a federação entende que medidas como a facilitação da entrada de novos players no setor são necessárias para diminuir o spread e, consequentemente, as taxas de juros na concessão de empréstimos.

Jonathas Goulart, gerente de Estudos Econômicos da Firjan, explica que a Selic, como taxa básica de juros, baliza todas as demais da economia. No entanto, a diferença do spread entre a redução da Selic e das taxas que atingem o tomador final ainda é muito grande. “No Brasil, o spread é elevado por diversas variáveis, incluindo questões tributárias e regulatórias, e também a inadimplência. Mas é ponto pacífico na estrutura bancária brasileira que a quantidade baixa de instituições financeiras – apenas cinco – é um problema que eleva significativamente a taxa de juros que chega ao tomador final”, analisa.

Goulart reconhece que o Banco Central já vem atuando com relação à regulação do sistema bancário, facilitando, principalmente, a entrada de fintechs, mas que o cenário não muda de um dia para o outro. “O Banco Central precisa continuar trabalhando para facilitar a inclusão de outros players no setor bancário brasileiro, de modo a aumentar a competividade e reduzir, assim, o spread, contribuindo para retomada da economia”, frisa. 

Importância das linhas emergenciais

Isaque Ouverney, gerente de Infraestrutura da federação, complementa que, no atual contexto de crise decorrente da pandemia da Covid-19, são fundamentais linhas emergenciais com custos reduzidos, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) – cuja taxa será correspondente à Selic + 1,25% ao ano. “Linhas com custo menor são imprescindíveis, já que atacam um dos grandes entraves para concessão de crédito. Além disso, temos que reforçar a importância da composição de garantias e da redução da burocracia”, destaca.

Neste momento de maior necessidade de crédito, a Firjan orienta os empresários a buscarem o Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC-RJ) para avaliarem, com a assessoria da federação, quais as linhas que atendem melhor às especificidades de seus respectivos setores.

Leia a nota da Firjan a respeito da decisão do Copom de 17/06.

 
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